O rombo dos municípios com os regimes de previdência, seja ele municipal ou geral, assume proporções astronômicas. Aqui em Fernandópolis, recentemente o presidente do legislativo João Pedro Siqueira chamou a atenção para o regime de previdência municipal onde a prefeitura parcelou um déficit atuarial de mais de R$ 130 milhões a ser pago até 2054 e chegou a propor audiência pública para discussão transparente do problema. Nesta semana, o Senado Federal aprovou projeto que reduz – de 20% para 8% - a alíquota da contribuição previdenciária de Municípios de até 142,6 mil habitantes com RGPS, que é o Regime Geral de Previdência Social. O projeto vai para a Câmara dos Deputados. Estima-se que a dívida dos 3,5 mil municípios brasileiros do Regime Geral da Previdência seja de cerca de R$ 200 bilhões. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios Paulo Ziulkoski alertou que, como está, a dívida fica impagável.
A TIRACOLO – O prefeito André Pessuto chegou ao evento de entrega das escrituras das 219 casas populares do Conjunto Habitacional da CDHU, na quarta-feira, 21, acompanhado pela secretaria de Assistência Social Janaina Andrade e seu chefe de Gabinete Rodrigo Ortunho. Atentos, políticos presentes anotaram que já é o terceiro evento que o prefeito circula com os dois secretários a tiracolo, o que faz crescer a especulação de uma dobradinha à vista para as eleições de 2024.
COLÔNIA ESPANHOLA - O Consulado Geral de Espanha em São Paulo tem uma ótima notícia para a colônia espanhola de São José do Rio Preto e região. Entre os dias 15 e 20 de julho próximo, o Consulado itinerante estará instalado em Rio Preto, na sede da Casa de Espanha e Vice-Consulado Honorário de Espanha, no Plaza Avenida Shopping. A ação revela a importância da aproximação do Consulado Geral de Espanha com a colônia espanhola, que teve papel destacado na economia, nos costumes, na cultura e na ocupação da região noroeste.
COOPERATIVISMO - O deputado Carlão Pignatari vai representar a região noroeste paulista na Frente Parlamentar do Cooperativismo Paulista que será criada na Alesp. De acordo com estudo da Ocesp - Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo -, o cooperativismo movimenta mais de R$ 1,5 bilhão por ano na região administrativa de São José do Rio Preto. A região, incluindo Fernandópolis, tem cerca de 40 cooperativas ativas com mais de 1.800 funcionários e 30 mil cooperados associados.
SEM TÉCNICO – O Fefecê demitiu o técnico Ederson Araújo após três derrotas seguidas no campeonato (Penapolense em casa, Vocem e Tanabi fora). Apesar da sequência de derrotas, o time fernandopolense se classificou para a segunda fase do campeonato. A rodada final da primeira fase será disputada neste final de semana, mas o Fefecê estará de folga. O Santacruzense que seria adversário neste sábado, desistiu do campeonato e o Fefecê somou os três pontos com vitória de 3x0, conforme prevê o regulamento. A Federação Paulista de Futebol deve definir detalhes da segunda fase na próxima semana.
Mais uma vez a população marcou presença em evento da AVCC – Associação de Voluntários no Combate ao Câncer – de Fernandópolis. A foto mostra o salão do Centro Pastoral da Aparecida lotado no último dia 17 na realização do 12º Arraiá da AVCC. A renda é destinada ao atendimento dos assistidos pela entidade.
O trabalho social na Escola Municipal de Ensino Fundamental “José Zantedeschi” de Fernandópolis onde os estudantes não se envolvem apenas com as atividades da grade curricular de ensino. Eles também se mobilizam com projetos sociais que beneficiam entidades. Neste ano, a ação é voltada para a AVCC, Hemocentro e Hospital de Amor. Está em andamento, com a participação de todas as salas de aula, uma competição educativa e solidária com diferentes arrecadações. A ação da escola contribui para a formação do cidadão integral.
O transporte coletivo de passageiros sobrevive em Fernandópolis por conta do subsídio bancado pela prefeitura. A empresa que opera na cidade desde 2008 renovou sua concessão até 2028 prometendo investimentos em carros novos com tecnologia de wi-fi e GPS. Ne metade do segundo contrato, os ônibus que circulam na cidade são velhos e cheio de problemas. Uma das queixas é que o sistema de elevador dos veículos não funciona. Com o serviço capenga, há quem diga que o transporte coletivo de passageiros está com os dias contados na cidade.
