Não é de hoje que os cemitérios de Fernandópolis estão na pauta das reclamações dos fernandopolenses. Além das altas taxas cobradas para sepultamentos na comparação com municípios vizinhos, a conservação (zeladoria) está sempre no topo das reclamações dos moradores. Agora, o alerta é de que os cemitérios correm risco de “apagão de dados”
A questão das taxas foi amenizada em julho do ano passado, quando o prefeito sancionou a lei proposta pelo vereador João Garcia Filho e aprovada pela Câmara que possibilita o parcelamento de taxas cobradas nos cemitérios de Fernandópolis em até 5 vezes.
Na questão da conservação, a grita é geral e se repete diariamente. Em 23 de abril de 2022, dona Irene se queixou no programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora. “Aproveitei o feriado para visitar o túmulo dos meus pais no novo cemitério da cidade, estou horrorizada com a situação de abandono que encontrei aqui”. Um ano depois, a situação não mudou. Entre uma operação e outra de limpeza, os moradores entopem as redes sociais com fotos dos túmulos em meio ao matagal.
Mas, agora surgiu outra novidade. O presidente da Câmara, João Pedro da Silva Siqueira, alertou o prefeito André Pessuto, na última sessão, que os cemitérios correm risco de um “apagão” de dados.
“Fui procurado a ajudar esta pessoa que desejava realizar melhorias no túmulo da família e foi aí que percebi o tamanho da burocracia que é ter informações sobre os túmulos dos nossos cemitérios, sem falar o quão arcaico é o sistema, sem nenhum tipo de interligação com os sistemas da prefeitura”, relatou.
Todos os arquivos dos cemitérios estão em único computador e se ele pifar, diz o vereador, todos os dados serão perdidos. “É grave e administrativamente imprudente manter uma situação como essa. Se faz necessária e urgente a realização dos serviços de modernização e implantação de backup do acervo documental”.
REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE - O Governo Estadual, por meio da Secretaria de Saúde, firmou na quinta-feira, 13, parceria com os 645 municípios paulistas e a Organização Pan-Americana da Saúde para regionalizar os atendimentos e tratamentos oferecidos no Estado. O foco é organizar o sistema para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços, reduzir as filas e a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento.
MICRORREGIÕES - Nesse processo, os Departamentos Regionais de Saúde (DRSs) passam a exercer um papel estratégico de articulação regional com os municípios em busca da construção de uma rede de serviços. Com a regionalização, a DRS-15, que atende a nossa região, ficará dividida em sete microrregiões, cada uma delas concentrará um tipo de atendimento. Guilherme Camargo, diretor da DRS-15, comandará a organização do sistema na região noroeste.
FISCALIZAÇÃO – Dois postinhos de saúde de Fernandópolis passaram recentemente pela “blitz” do Tribunal de Contas: o Antonio Milton Zambon do Caic e o Antonio Santilio da Cohab Antonio Brandini. No relatório do TCE, improvisação de termômetro na caixa térmica e maca para exame ginecológico usada como escrivaninha. Em outras unidades, Araguaia e Planalto, o vereador Daniel Arroio apontou problemas estruturais. O prefeito André Pessuto sempre lembra, quando questionado, que o dinheiro que seria usado na reforma das unidades foi destinado emergencialmente para socorrer a Santa Casa.
“Sonho que sonhamos juntos, se tornando realidade”. Foi o que postou esta semana a AVCC – Associação de Voluntários no combate ao Câncer – mostrando o andamento das obras da nova sede. Janelas instaladas, paredes amaciadas e a fase de acabamento entrando na reta final. Na foto, a rotatória construída defronte a nova sede, que aparece ao fundo, e que ganhará o símbolo da AVCC. Obra sendo executada através de doações dos fernandopolenses.
Fernandópolis ganhará em breve a Casa da Juventude. O espaço terá o gerenciamento da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e permitirá aos jovens acesso à qualificação, empreendedorismo, busca de oportunidades de emprego e renda. O espaço está sendo construído com investimento de mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 899 mil do governo do Estado e mais R$ 109 mil de contrapartida do município, além da doação do terreno para a construção. O local terá salão para reuniões e palestras, cozinha, sala administrativa, banheiros e estacionamento.
A onda de ameaças disseminada pelas redes sociais tem levado pânico aos pais e mobilizado a polícia para identificar a origem. O cenário preocupa porque, por traz das ameaças que chegam pelas redes sociais, estão adolescentes e jovens. Uma mensagem nas redes sociais alerta os pais. "Ao invés de compartilhar ameaças e alarmar a todos, olhem a mochila dos filhos antes dele saírem de casa, verifiquem o celular e o que eles andam fazendo na internet". Essa é a primeira medida de segurança para proteger os filhos da ameaça que chega pela rede.