Já está na Câmara, o projeto da LOA – Lei Orçamentária Anual – que estima receita e fixa despesa de Fernandópolis para 2022 em R$ 388,8 milhões, 32% maior que o orçamento aprovado para este ano que está em execução e que é de R$ 292,3 milhões. O valor é 16% maior que o estabelecido na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentarias – aprovada pela Câmara em julho. A discrepância de valor leva em conta o tempo de elaboração da LDO (abril) e LOA (agosto), explica a Fazenda.
De acordo com a peça orçamentaria para 2023, o fatiamento dos recursos fica assim: Educação (R$ 97,6 milhões); Fazenda (R$ 92,3 milhões), Saúde (R$ 84,8 milhões); Obras e Urbanismo (R$ 34,2 milhões); Iprem (R$ 35,8 milhões) – veja gráfico. Esse montante representa 88% do orçamento. Legislativo (R$ 7,5 milhões) e as demais secretarias ficarão com o restante (R$ 44 milhões), ou seja, 12%.
As maiores receitas virão de transferências dos governos estadual e federal (R$ 264 milhões) e com Impostos, taxas e contribuições de melhorias (R$ 104 milhões). Entre as maiores despesas, a folha de pagamento dos servidores que é de R$ 153 milhões. O projeto deve ser aprovado até dezembro pelo legislativo.
REAÇÃO – Depois de dois meses com saldo negativo, a geração de empregos com carteira assinada tem reação em Fernandópolis. Os dados de agosto foram divulgados pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Foram 731 admissões e 625 demissões, com saldo de 106 vagas abertas. Os segmentos que contrararam mais do que demitiram foram pela ordem: Construção, Indústria, Comércio e Serviços. Negativo apenas o setor da agropecuária.
SALDÃO – Com o desempenho de agosto, Fernandópolis melhorou o saldo de empregos acumulado no ano. Aliás, a cidade é a que melhor desempenho percentual registra entre todas as principais cidades da região. De acordo com o Caged, até agosto foram contratados 5.991 trabalhadores e demitidos 5.173, com saldo de 818 postos de trabalho. A indústria foi a que mais abriu vagas: 516. Serviços vem depois com 351. O estoque de trabalhadores com carteira assinada em agosto chegou a 16.321.
O mês de setembro deste ano entra para estatística com um dos mais chuvosos dos últimos anos. De acordo com a estação do Ciiagro – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas – o acumulado de chuva em Fernandópolis atingiu 103,1 mm. Esse índice só é inferior ao registrado no mês de setembro de 2015, com 148 mm. A frente fria que chegou na segunda-feira, 26, causou estragos em Fernandópolis e região. Aqui na cidade, por exemplo, foi responsável por derrubar a fachada da escola municipal Leontina Conceição Siqueira, obrigando a suspensão das aulas na terça-feira. Para a zona rural a chuva foi bem-vinda.
Após o ataque de quadrilhas que ficaram conhecidas como “Novo Cangaço”, a Polícia Militar vem realizando treinamento de policiais, inclusive com apoio do helicóptero Águia contra possíveis ataques em nossa região. O caso ocorrido em Araçatuba no ano passado chocou a região. O comandante do CPI-5, coronel Carlos Enrique Forner, revelou que o plano é realizar esse treinamento que ocorreu esta semana em Rio Preto, também em outras cidades como Fernandópolis, sede do 16º BPMI, Novo Horizonte e Mirassol.
O localizador de endereços do Google nem sempre bate com o mapa oficial do município e isso tem gerado problemas de toda ordem. Esta semana, dona Gismeire relatou que mora na Rua Toshio Massuda há 48 anos. É a antiga Avenida 32. Acontece que quando ela solicita o aplicativo de transporte, por exemplo, e coloca o endereço aparece como sendo a Rua Emidio Castro. Um problema que, segundo a prefeitura, está no mapa do Google, que apesar dar opção para atualização da via, a solicitação passa por análise e nem sempre é atendida. Tecnologia que falha.
