Nos próximos 20 dias, a prefeitura deve republicar a licitação para contratação de máquinas e caminhões para realização do serviço de desassoreamento da represa municipal. A primeira tentativa, em março, não prosperou.
O secretário do Meio Ambiente Luis Sérgio Vanzela explicou que chegou-se a abrir envelopes, mas não houve propostas para a contratação de todas as máquinas necessárias. “Tivemos equipamentos em que não recebemos propostas”, disse o secretário. Tal fato pode ter ocorrido ou por questão de preço ou por falta de pagamento. Como o objetivo era contratar o serviço completo, decidiu-se pela opção, acatando sugestão do Departamento de Compras, de suspensão do processo e realização de uma ampla pesquisa para atualização do orçamento. Esse trabalho está sendo finalizado e em 15 ou 20 dias, deve ser publicado novo edital.
A secretaria tem interesse em resolver rapidamente essa questão burocrática para aproveitar esse período de estiagem para realizar a obra de desassoreamento da represa. O orçamento previsto no edital suspenso era de R$ 611 mil.
O desassoreamento da represa implica na retirada de 60 mil m3 de sedimentos. Isso equivale a 60 milhões de litros de terra que serão retirados da represa. Uma parte menor, 20 mil m3, na área alagada, a retirada será por dragagem. A parte maior, 40 mil m3, na parte seca, que virou solo, será retirado por escavadeira.
- NOVA SEDE – Com as obras de construção da nova sede da 1ª Companhia da Polícia Militar entrando na reta final, já está na Câmara projeto que autoriza a prefeitura a conceder direito de uso real por 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período. A nova casa da PM está sendo construída na Avenida Maria Batista, ao lado do futuro Paço Municipal (antiga Rodoviária) obra contratada por R$ 437 mil. O recurso é parte do empréstimo de R$ 20 milhões contratado pela prefeitura junto a Caixa. O projeto de concessão está no legislativo para ser votado.
- APARÊNCIAS – A questão do traje no Palácio 22 de Maio Prefeito Edison Rolim volta ao centro do debate com o projeto de resolução do presidente Ademir de Almeida. O projeto a obrigatoriedade de uso de traje social adequado para os parlamentares e servidores da Câmara em todas as sessões plenárias. O que seria um traje social adequado? O projeto responde: Para os homens: sapato social ou sapa-tênis, calça social ou jeans com camisa social de manga longa e gravata. Para as mulheres: sapato ou sandália social, vestido, saia, calça social ou jeans e blusa social. Nas sessões solenes, os homens têm que inserir o paletó. Para o público considera-se traje inadequado o uso de bonés, shorts e camisetas cavadas.
- VOO LIVRE - O Governo do Estado de São Paulo lança a segunda concessão de aeroportos regionais paulistas. Serão 22 aeroportos distribuídos em dois lotes, incluindo aeroportos como os de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Em razão da pandemia de coronavírus, um parecer da Procuradoria Geraldo do Estado permitiu que as audiências públicas dos projetos de concessões sejam todos virtuais e não presenciais. A fase de consulta pública aos documentos que compõem a licitação foi aberta e segue até 12 de maio. No pacote, o lote incluí os aeroportos de Rio Preto, Votuporanga e Araçatuba, que estão no lote Noroeste, que inclui outros 10 aeroportos.
Na semana que o governo iniciou o pagamento do auxílio emergência de R$ 600, o centro da cidade que já vinha registrando movimento acima do normal desde a semana anterior, ganhou ares de normalidade. A fila diária que se formou na agência da Caixa, como mostra a foto, era o oposto da pregação do “Fique em Casa”. Assistentes sociais da prefeitura chegaram até ir conversar com essa turma e orientar que eles podiam movimentar o dinheiro pela internet. Trabalho em vão, ninguém arredou pé da fila.
Passados quase 20 anos desde que foi demolida, por medida de segurança, já que havia ameaça de desabamento, finalmente o Cemitério da Saudade vai ganhar uma capela ecumênica. O prefeito André Pessuto assinou contrato com a empresa Saliarte para executar a obra por R$ 91,6 mil. A obra em si era reivindicada há tempos pelos fernandopolenses que reclamavam da situação de abandono no cemitério, especialmente no espaço onde antes existia a capela. A propósito: a prefeitura bem que poderia aproveitar e montar um plano de conservação dos cemitérios.
Enquanto anuncia obras para construção de capela ecumênica no Cemitério da Saudade, as reclamações chegam do Velório Municipal, cujas instalações estão precárias. A lista dos problemas reclamados pela população é grande. No final do ano passado, o prefeito chegou a anunciar, durante evento na Prefeitura, a reforma do Velório Municipal com investimento de R$ 110 mil. O engenheiro, a pedido de Pessuto, chegou a enumerar as obras de reforma do telhado, sistema hidráulico e sistema de ar condicionado. Por enquanto, ficou apenas no anúncio...