Não é só o prefeito eleito de Fernandópolis André Pessuto que está atrasando a divulgação dos nomes que vão compor o secretariado. Como divulgou o CIDADÃO, André só vai divulgar, oficialmente, a equipe de governo entre 10 e 15 de dezembro, ou seja, a cerca de 15 dias da posse. Na verdade, pura formalidade, porque grande parte da equipe já é conhecida, como revelou a coluna Bastidores na edição passada e nesta (leia ao lado). Faltam ainda nomes chaves para fechar a equipe e é essa definição que está levando Pessuto a adiar o anuncio da equipe. Também em Votuporanga, o prefeito eleito João Dado não dá sinais de divulgar sua equipe o que tem levado a boatos e incertezas. Edinho Araújo em Rio Preto anunciou parte da equipe, o chamado núcleo duro, mas também adiou a definição do restante da equipe para dezembro. Em Jales, onde surfou sozinho na eleição, Flá Prandi, também não divulgou os nomes que comporão o secretariado. De duas, uma: ou os prefeitos estão mesmo cautelosos na negociação dos cargos com os partidos políticos ou estão encontrando dificuldades para encontrar nomes que estejam dispostos a encarar o desafio a partir de janeiro. O ambiente político que toma conta do País está levando muita gente a pensar duas vezes antes de aceitar um convite para integrar governo.
Deve entrar na pauta da sessão de terça-feira da Câmara o projeto que “flexibiliza” a Lei Antinepotismo que foi aprovada antes das eleições. De acordo com informações, a mexida no projeto visa adequá-lo à decisão do Tribunal de Justiça que acolheu parcialmente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da prefeita Ana Bim. Só que, além dessa modificação, estão embutindo outras para adequar interesses agora que as eleições passaram. É aí que o bicho pega...
Deu na coluna do Diário. “Líder da Bancada do PSDB na Assembleia, o deputado Carlão Pignatari nega que esteja por trás da movimentação para impedir que o suplente Gilmar Gimenes (PP) de Fernandópolis tome posse na Casa, com a acusação de infidelidade partidária. ‘Esse é mais um comentário maldoso de pessoas que gostam de alimentar a discórdia’, disse Carlão, por meio de nota. O próprio Gimenes, ouvido pela Coluna, é quem acusa o tucano”. A ficha “corrida” de Carlão contra Fernandópolis contribui para esse tipo de comentário.
A Polícia Federal de São José do Rio Preto deflagrou nesta sexta-feira (18) a terceira fase da Operação Katálogo que investiga compra de votos nas últimas eleições para vereador no município. Os federais cumpriram 9 mandados de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva expedidos pela Justiça Eleitoral. De acordo com os federais, o esquema teria beneficiado o atual presidente da Câmara, Fábio Marcondes (PR) que foi reeleito. Entre as “dádivas” por votos, chuteiras, bolas, cadeira de rodas, churrascos e além de dinheiro.
A Câmara de Fernandópolis distribuiu convite assinado pelo presidente André Pessuto, anunciando a realização de ato solene na abertura da sessão ordinária de terça-feira, 22, para outorga do Diploma “Atirador Destaque do Ano”, ao atirador Samuel Henrique Capanema, escolhido pelo Chefe de Instrução do TG.
Já está na conta da prefeitura de Fernandópolis a cota do FPM – Fundo de Participação dos Municípios referente ao primeiro decênio de novembro repassada pelo governo federal. E a surpresa foi das melhores. O valor depositado foi de R$ 2.217.210,54. Só para se ter uma ideia do que representa esse montante basta lembrar que no primeiro decênio de outubro o repasse foi de R$ 694 mil. O FPM tem três repasses mensais. O aumento, como já havia sido anunciado, é referente a parte dos municípios no montante que o governo arrecadou com a repatriação de recursos que estavam no exterior e foram legalizados. Com “Bônus” de fim de ano, a prefeitura programou uma série de pagamentos, incluindo mais de R$ 400 mil para a Proposta Engenharia Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo na cidade.