CAÇA AOS INDECISOS

20 de Agosto de 2025

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CAÇA AOS INDECISOS

CAÇA AOS INDECISOS

As últimas eleições em Fernandópolis foram decididas na boca da urna com a conversão dos indecisos. Em 2000, Newton Camargo tirou a reeleição de Armando Farinazzo cravando uma vitória com diferença de 893 votos. Quatro anos depois, a disputa não foi menos acirrada. Três candidatos chegaram cabeça a cabeça. Rui Okuma venceu com 12.826 votos, contra 10.877 de Santa Rosa e 10.327 de Armando Farinazzo. Foi em 2008, que novamente a disputa voltou a ficar polarizada em dois candidatos, desta vez Ana Bim (que buscava a reeleição) e Luiz Vilar. A diferença cravada a favor de Vilar foi de 891 votos. O troco de Ana Bim veio em 2012, tirando a reeleição de Vilar. A diferença: 802 votos. E assim chegamos em 2016. Ana Bim está na disputa pela reeleição e tem no caminho André Pessuto, Ricardo Franco e Guilherme Vilarinho. A disputa está acirrada. Por isso, este sábado, véspera das eleições, os candidatos vão se ocupar de correr atrás dos indecisos. São eles que estão decidindo eleições em Fernandópolis.

 

Bate pronto

Até 2008, chegavam as eleições e lá vinha a Lei Seca para proibir o consumo de bebidas alcoólicas na véspera e dia das eleições.  Esta semana a Secretaria da Segurança Pública tomou a palavra para informar que o Estado de São Paulo não terá restrições ao consumo e à comercialização de bebidas alcoólicas. Entretanto, a polícia paulista continuará realizando pontos de bloqueio para a fiscalização da Lei Seca no trânsito, esta sim em vigor.

 

Em Rio Preto, o juiz Eleitoral da 267ª ZE, Zurick Oliva Costa notificou os candidatos a prefeito e a vereador que está proibido o derrame de material eleitoral nas ruas próximas as seções eleitorais. Quem desobedecer a restrição  fica sujeito a responder processo por crime eleitoral, além de multa de R$ 8 mil. As coligações tem até hoje para informar a Justiça que todos os candidatos estão a par da decisão. Um balde de água fria para os candidatos...

 

A semana não teve boas notícias para o deputado estadual Itamar Borges. Ele teve o mandato cassado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em condenação por ato de improbidade administrativa no período em que foi prefeito de Santa Fé do Sul, entre 2001 a 2004. Ele foi condenado à perda da função pública, teve seus direitos políticos cassados por oito anos e terá de pagar multa no valor de R$ 75,7 mil. O deputado anunciou que está recorrendo para manter o mandato.

 

A Câmara de Fernandópolis realizou esta semana uma sessão extraordinária para votar projeto  de abertura de crédito adicional suplementar de R$ 1,6 milhão para atender o custeio da folha de pagamento dos servidores e despesas essenciais do Executivo, como gastos com água, energia e telefone. Os vereadores, após as eleições, retornam às sessões ordinárias na terça-feira, dia 4, sob o impacto da decisão das urnas neste domingo.

11 DOADORES

A campanha eleitoral chega a reta final e na prestação de contas dos candidatos a prefeito de Fernandópolis mostra que o engajamento do eleitor (pessoa física) no financiamento de candidatos é quase zero. Conforme dados atualizados na quinta-feira no site do TSE, conta-se em 11 os doadores para os quatro candidatos a prefeito. Com a decisão do STF de julgar inconstitucional as doações de empresas (pessoas jurídicas) hoje o que se vê na prestação de contas dos candidatos é maior parte dos recursos vindo do próprio bolso do candidato ou partidos. Os eleitores que doaram para os candidatos são pessoas próximas ou mesmo familiares. Entre os candidatos, o que mais arrecadou foi André Pessuto (R$ 285 mil) dos quais, R$ 277 mil dos partidos PP e DEM. Ana Bim arrecadou R$ 125 mil, sendo R$ 72 mil recursos próprios e R$ 45 mil do Diretório local do PSD. Ricardo Franco foi o que teve mais doadores, 4, e levantou R$ 56 mil. Ele entrou com R$ 10 mil. Por fim, Guilherme Vilarinho movimentou até agora R$ 3 mil na campanha e levantou esses recursos através de recurso próprio e  de mais dois doadores.