Toda eleição é a mesma coisa. Definidos os candidatos, logo começa a primeira disputa eleitoral. A corrida é para ver quem consegue o melhor “ponto” na Avenida Expedicionários Brasileiros para montar comitê eleitoral. É a preferida dos candidatos por razões óbvias. Dez entre dez fernandopolenses passam pela avenida todos os dias, dia e noite. Estar com a “cara” exposta no principal portal da cidade é uma necessidade. Em qualquer outro local, o comitê ficaria anônimo do ponto de vista político. Na Expedicionários, mesmo fechado, o comitê é uma exposição garantida do candidato. Por isso, nesta semana, os três principais candidatos, Ana Bim, André Pessuto e Ricardo Franco já anunciavam que estavam com pontos garantidos para instalação do comitê. E tudo tem que ser rápido. A campanha começa na terça-feira e desta vez é tiro curto, apenas 45 dias.
Novidade das eleições deste ano. O candidato a vereador terá de atingir 10% do quociente eleitoral – o número mínimo de votos necessários para partidos e coligações elegerem alguém. O quociente sai da conta do número total de votos válidos divididos pelo número de cadeiras em disputa na Câmara, 13 no caso de Fernandópolis. Na última eleição nenhum dos eleitos ficou abaixo do percentual de 10% do quociente.
O jornal Diário da Região citou o exemplo do deputado federal Fausto Pinato de Fernandópolis para explicar como funcionará essa novidade. Se a regra dos 10% do quociente eleitoral funcionasse na eleição de 2014, o deputado não seria eleito. Com 22 mil votos ele foi puxado pelos 1,5 milhão de votos de Celso Russomano, mas sem atingir o 10% do quociente.
O governo do Estado anunciou a abertura de 117 vagas no programa Bolsa Escola da Família para a região atendendo estudantes regularmente matriculados em universidades. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, na Diretoria de Ensino de Fernandópolis especificamente não há inscrições abertas para este ano, pois todas as vagas já estão preenchidas: são 674 bolsistas atualmente.
Os vereadores estão seguindo a orientação do presidente da Câmara André Pessuto, para que tenham cautela com os discursos em função do período eleitoral. Nas duas primeiras sessões de agosto foram poucos os vereadores que usaram a tribuna. Tanto que as sessões foram bem objetivas. Na última terça-feira, por exemplo, os vereadores aprovaram seis projetos da prefeita Ana Bim em sessão expressa.
Valdir Pinheiro se emocionou na última sessão. Ele usou a tribuna para falar em tom de despedida, que confirmando aquilo que já havia sido antecipado: ele não será candidato à reeleição. Pinheiro vai cumprir seu mandato que termina no dia 31 de dezembro. Chegou à Câmara com todo o gás e sempre tratou de colocar sua fé em Deus à frente dos embates políticos. Não deu muito certo.
Uma fernandopolense está preste a assumir o papel de Primeira Dama em Jales. A jornalista e professora Glauciane Pontes Helena Franco é esposa do candidato único a prefeito de Jales, Flávio Prandi Franco (DEM). Além dos pais que moram em Fernandópolis, Glauciane é professora na FEF. Aliás, não é apenas a esposa que liga o futuro prefeito de Jales com Fernandópolis. As professoras Wandalice Franco Renesto e Wônia Franco Gomes são irmãs do pai de Flá, Wladimir Antonio Franco (o Doca), já falecido, e, portanto, primo do jornalista Vic Renesto, que integra a equipe do CIDADÃO. Outro elo que liga Flá a Fernandópolis é sua irmã, Wládia Franco, hoje braço direito de Sandra Godoy na Santa Casa de Fernandópolis.