Fernandópolis está registrando um inverno atípico. Nos últimos sete dias, o fernandopolense conviveu com clima típico de deserto. A temperatura oscilou entre a mínima de 9,3° a 35,7°. A umidade relativa do ar despencou a índices alarmantes. Chegou no último final de semana a 12,5%. Por quatro dias Fernandópolis registrou índices enquadrados pela Organização Mundial de Saúde em Estado de Alerta (veja quadros). A OMS preconiza que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana
Fernandópolis chegou a se animar com a chegada de uma frente fria na segunda-feira, 15, que primeiro causou muita poeira que cobriu a cidade com um tom avermelhado. Apesar dos relâmpagos e trovões, a chuva não chegou na intensidade desejada. Foi apenas um chuvisqueiro, de 4,6 milímetros, segundo medição da Estação do Ciiagro – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas em Fernandópolis.
No final de semana, Fernandópolis chegou a registrar clima de deserto, quente, seco e com baixa umidade relativa do ar que atingiu no sábado, 13, 12,6% e no domingo, 14, 15,6%,
Umidade relativa do ar, em termos simplificados, significa o quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e início da primavera, no período da tarde, entre 12 e 16 horas.
Com a baixa umidade relativa do ar, aparecem mais complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas; sangramento pelo nariz; ressecamento da pele; irritação dos olhos; eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos; aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.
A escala desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas/SP (Unicamp) estabelece as classificações (veja quadro).
De acordo com a meteorologia, o final de semana deve registar mudanças radicais no tempo com chuva e queda acentuada de temperatura.