Apesar da crise, cidade eleva potencial de consumo para R$ 1,7 bi

20 de Agosto de 2025

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Apesar da crise, cidade eleva potencial de consumo para R$ 1,7 bi

A semana trouxe mais uma boa notícia sobre o comportamento da economia de Fernandópolis em meio a maior crise que afeta o Brasil. Depois de registrar, pelo segundo mês seguido, desempenho positivo na geração de emprego, na contramão do que ocorre no Brasil e na região, esta semana, o IPC Maps - Índice de Potencial de Consumo divulgado pela empresa especializada em informações de mercado, a IPC Marketing Editora,  aponta que de 2015 para 2016 Fernandópolis apresentou variação positiva do potencial de consumo.

Em 2015, o potencial de consumo  de Fernandópolis representou 0,04485% do consumo nacional, tendo movimentado R$ 1,673 bi e em 2016 será responsável por 0,04495% do Brasil, com movimentação de R$ 1,746 bi, uma variação positiva de 4.36%. Na região, a cidade de Rio Preto registrou recuo do potencial de consumo de 2015 para 2016. Caiu de R$ 12,5 bilhões para R$ 10,9 bilhões.

De acordo com o estudo, em termos de quantidade de empresas, Fernandópolis teve crescimento de 405 unidades empresariais, com destaque para o setor Industrial, com 282 novas unidades. O setor de comércio é o destaque negativo, com fechamento de 22 unidades de 2015 para 2016, caindo de 3.115 para 3.094.

Houve mudança na composição das classes sociais. As classes A e B avançaram na ocupação de domicílios e no potencial de consumo. A classe C retrocedeu 2,6%, índice que acabou migrando para as classes D/E.

A classe B é a que movimenta maior volume de recursos para o consumo, quase a metade do bolo do IPC, cerca de R$ 840 milhões. Depois vem a classe C, com 32,9%, algo em torno de R$ 561 milhões. A classe A representa 12,5% do consumo com R$ 213 milhões, enquanto as classes D/E  representam 15,7% dos domicílios e movimentam 5,2% do consumo ou R$ 88 milhões. 

Quando se fala em consumo, o potencial levantado pelo IPC Maps aponta crescimento em todas as despesas nas classes sociais, exceção a Classe C que acabou diminuindo sua participação de domicílios para as classes D/E tendo que adequar os gastos.

A manutenção do lar representa o maior peso nas despesas dos fernandopolenses, R$ 467 milhões, seguida por alimentação em casa ou fora que somam R$ 287 milhões.

Os setores de serviços e comércio movimentam a economia de Fernandópolis com 6,9 mil empresas. Indústria com 1,2 mil e agrobusiness com 1,6 mil completam as 9,8 mil empresas estabelecidas na cidade.

Mesmo com o desempenho positivo no IPC Maps, Fernandópolis manteve posições no ranking. No nacional ocupa a 332ª posição este ano entre os 5,5 mil municípios brasileiros e na estadual é a 98ª cidade em potencial de consumo entre as 665 cidades do Estado.