Mais de vinte alunos do quinto ano de medicina da Universidade Brasil protocolaram quarta-feira, 14, junto ao Departamento Jurídico da faculdade um pedido de esclarecimentos, informações e transparência em relação ao internato do curso.
Representados pelo advogado Álvaro Henrique Dias Moreira Junior, o ofício questiona principalmente a imprevisibilidade, falta de segurança, transparência e de informações adequadas e em tempo hábil pela Universidade aos alunos sobre realização de contratos, convênios, vagas e demais situações relacionadas ao internato, bem como sobre eventual necessidade de mudança repentina de cidade, quebra de contratos de alugueis e demais situações decorrentes da falha no dever de informação.
No ofício, os alunos cobram uma reunião com a reitoria para que sejam tomadas medidas para a manutenção do internato na cidade, inclusive, com a reabertura das vagas na Santa Casa; que sejam realizados convênios de estágio e internato em localidades mais próximas ao campus Fernandópolis; a disponibilização de campos de estágio/internato que possuam condições de aprendizagem pelos alunos; o efetivo funcionamento da Comissão de Internato, com a participação de alunos, conforme previsão regimental; a apresentação e renovação dos contratos de convênio firmados com o município para a realização de estágio/internato e o cumprimento do que disposto no plano pedagógico do curso de medicina, em sua integralidade.
POLÊMICA
No dia 5 de junho, a cúpula política da cidade, formada por Executivo e Legislativo, foi buscar esclarecimentos da universidade sobre a polêmica do fim do internato de alunos do quinto e sexto ano do curso de medicina na cidade. Atualmente cerca de 80 alunos atuam no internato nas Unidades Básicas de Saúde e UPA.
Participaram da reunião com a reitora Bárbara Costa, o prefeito André Pessuto, o presidente da Câmara João Pedro Siqueira e sete vereadores, além dos secretários de governo.