A greve dos professores no Estado de São Paulo está mantida para esta segunda-feira, 8, mas as escolas abrirão, de acordo com o governo estadual. O sindicato dos profissionais, os professores darão aula virtualmente, enquanto o estado garante o funcionamento das unidades.
O retorno das aulas foi programado pelo governo estadual para esta segunda, com capacidade reduzida a depender da fase do Plano São Paulo em que a cidade está. Na última sexta, 5, a Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - anunciou uma greve contra o retorno presencial "no pior momento da pandemia".
Os professores da rede pública de ensino do estado decidiram fazer greve nas aulas presenciais a partir de hoje. Segundo Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - os profissionais vão trabalhar normalmente, mas de forma remota.
A presidente do sindicato, Isabel Noronha, disse que a paralisação é uma greve sanitária, contra a volta das aulas em meio à pandemia de covid-19. “Não há condições para um retorno seguro. As escolas não apresentam a mínima infraestrutura. Recebemos, a todo momento, fotos e vídeos de professores mostrando banheiros quebrados, lixo acumulado, goteiras, álcool em gel vencido. E tudo isso já está causando consequências graves”.
Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que a paralisação faz parte de uma agenda político-partidária, e que “o sindicato ainda se esquece de contabilizar os riscos diversos atrelados ao atraso educacional e à saúde emocional e mental das milhares de crianças e adolescentes”.
“A retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da epidemia, obedecendo aos critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus, embasada em experiências internacionais e nacionais. Estudantes e profissionais com doenças crônicas ou fatores de risco devem permanecer em casa, cumprindo atividades remotas”, destacou em nota.