A escola estadual Afonso Cáfaro, de Fernandópolis, entrou ontem, 3, para o seleto grupo de recordistas mundiais. Tudo por conta de uma iniciativa que surgiu a partir de um projeto de intercâmbio estudantil com países europeus, como com Portugal, República Theca e Eslovênia.
Por meio deste intercâmbio, a diretoria da escola fernandopolense decidiu envolver os alunos dos quatro países em uma atividade de aproximação. Foi então que surgiu a ideia de tentarem quebrar um recorde mundial de forma coletiva e isso se deu por meio da confecção de aviões de papel.
“A ideia do Guinness veio justamente para unificar o intercâmbio desses países. Agora muito além do que quebrar um recorde mundial, o que colhemos aqui foi o envolvimento dos alunos, o envolvimento dois pais e da comunidade. Sem falar que aprendizagem isso tem um resultado muito importante, pois não se trata de um trabalho apenas de dobradura. Foi desenvolvido todo um processo de leitura, de intercâmbio de falas e videoconferências com os alunos dos outros países e tudo isso resgatou o desenvolvimento da língua portuguesa, além dos estudos de peso e velocidade na física. Então, na verdade, a dobradura de papel é simbólica, pois o grande ganho é na aprendizagem”, destacou a diretora do colégio, Adriana Cassadante.
Simultaneamente, alunos fernandopolenses, portugueses, eslovacos e checos se organizaram e produziram os aviões. Mais de 250 alunos do Cáfaro participaram da atividade. Ao todo, apenas na escola fernandopolense, foram produzidos 758 aviões de papel, dentro dos padrões exigidos, em 17 minutos. Agora soma-se essa quantidade a das demais escolas para chegar ao número final de aviões produzidos. O recorde anterior é de 858 aviões.
“Agora nós iremos plantar três árvores, já que os aviões são feitos de papel e nós também temos que cuidar da sustentabilidade. Feito isso, enviaremos todos os aviões produzidos aqui, bem como as escolas dos demais países também, para a sede do Guinness para a contagem oficial e o registro do recorde”, explicou a diretora.