Um projeto desenvolvido com os alunos da EMEFA – Escola Municipal de Ensino Fundamental Agrícola – Melvin Jones, criou um verdadeiro túnel do tempo e resgatou a história de fundação do colégio e de Fernandópolis. O trabalho faz parte das comemorações do aniversário de 20 anos da unidade escolar e dos 79 anos da cidade.
A iniciativa, segundo a diretora da Melvin Jones, Maria Cipriano, surgiu a partir do plano de ensino, onde o 6º ano ficou responsável por trabalhar com o Hino de Fernandópolis. Ao conhecerem dona Wandalice Renesto, autora da letra do hino municipal, as crianças ficaram admiradas e a direção da escola decidiu proporcionar mais momentos como aquele.
“Às vezes nossos alunos chegam lá dizendo que estão cansados, com preguiça ou coisa assim. Quando eles viram a dona Wandalice, que irá completar 90 anos este ano, com toda aquela vitalidade e energia, serviu como um grande exemplo para eles. Então decidimos proporcionar mais momentos como àquele”, contou a diretora.
Em conjunto com todos os professores e colaboradores da escola, foi montado um verdadeiro túnel do tempo. Cenários da década de 30, como um quarto e uma sala com mobiliários da época, além de uma pequena exposição de fotos e objetos antigos que remontam a época da fundação de Fernandópolis, foram disponibilizados aos alunos e visitantes.
Além disso, foi montado um pequeno cerimonial, com a participação de ex-alunos e ex-funcionários da escola, que falaram sobre suas trajetórias após deixarem o colégio, além de famílias ilustres de Fernandópolis, que puderam contar um pouco sobre a história da cidade.
“O nosso maior objetivo é o aluno entender essa mudança temporal. Então, por exemplo, encontramos fotografias de 1939, de como tudo começou, e uma sequência histórica mesmo, até chegar à fundação da escola e como ela está hoje. Montamos uma verdadeira linha do tempo”, concluiu Mariângela Veríssimo, coordenadora do projeto.
Os alunos também se envolveram e se apresentaram vestindo roupas de época. Uma espécie de jogral foi montada por eles, mesclando partes em português e outras em inglês – já que o Melvin Jones era americano – para contar a história do patrono da escola, entre outras apresentações.