Desde a véspera do último Natal a vida de toda uma família mudou por conta do desaparecimento de um de seus integrantes. Cartazes foram espalhados, carros de som contratados, vídeos de apelos publicados nas redes sociais e até gordas recompensas já foram oferecidas para quem tiver qualquer informação sobre o seu paradeiro. Porém até hoje, nenhuma pista.
Todo esse esforço, no entanto, não é para encontrar uma pessoa desaparecida, mas sim uma calopsita. O pássaro entrou na família de CínthiaGelonez em 2014, quando ela decidiu presentear o filho, Allan, com um animal de estimação. Mesmo gostando muito de animais, à época ela não imaginava que seu filho e depois ela, se apegariam tanto ao bichinho.
“Ele (Allan) dizia que o pássaro era seu filho, então eu era a avó. Todos os dias quando chegávamos em casa na porta eu já falava ‘vem com a vovó’. Ele ouvia isso e já saía piando, mas não tinha um nome ainda pois não sabia o sexo. Quando descobri que era macho, passamos a chamá-lo de Vovô para não mudar muito, já que ele atendia quando falava vem com a vovó”, contou Cínthia.
Aos poucos, Vovô literalmente entrou para a família. Ele nunca ficou em uma gaiola, mas sim solto dentro de casa. “O Vovô representa um filho, membro de nossa família, assim como os demais animais, sempre cuidamos dele com amor. Ele se dava bem com meus gatos e cachorros, ficavam todos soltos juntos dentro de casa”, completou.
Toda essa história acabou ganhando um triste capítulo quando Cínthia foi passar o Natal na casa dos pais, na rua Amapá, 488, região da Praça dos Arnaldos. Vovô acabou voando de seu colo e, desde então, nunca mais foi visto.
“Desde 24 de dezembro de 2016 a minha vida se tornou só tristeza, desespero e angústia. Meu filho ficou muito mal quando soube, pois estava passando as férias na casa do avô e o passarinho estava sob minha responsabilidade. Pássaros como calopsitas vivem em média 20 anos, mas não sabem se virar na natureza, e esse é meu maior desespero, procurei muito, colei cartazes, contratei serviço do carro de som e posto incansavelmente em muitos grupos na internet”, afirmou.
Porém, mesmo depois de tanto tempo, ela ainda tem esperança de reencontrá-lo. Minhas esperanças ainda não se esgotaram, pois sei que calopsitas mansas geralmente quando se perdem procuram humanos, pode ter voado para algum quintal, além disso encontrei várias calopsitas perdidas com as pessoas que me ligavam, ou seja ainda tenho chances.Se alguém encontrou meu Vovô, por favor, me devolva, estou sofrendo, sonho em vê-lo cantando novamente em nossa casa. Algumas pessoas me dizem para arrumar outra calopsita, mas é como um filho, não dá para substituir. Meu filho espera até hoje que o Vovô volte para casa”, concluiu.
Quem encontrou ou encontrar o Vovô pode entrar cm contato com Cínthia Gelonez através do Facebook ou pelo telefone: (17) 99706-6001 ou (17) 99743-1213. Gratifica-se com R$ 500.