A 46ª edição do Horário de Verão, que entra em vigor às 0h deste domingo, dia 16 de outubro, gerará uma economia de 29 GWh de energia nas 228 cidades atendidas pela Elektro nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No horário do pico de consumo, a redução será de 4,0% na demanda de energia. A estimativa de economia do período de horário de verão equivale ao consumo do município de Fernandópolis por 85 dias.
Com essa redução, ocorrerá melhoria na qualidade e maior segurança no fornecimento de energia elétrica, e isso é especialmente importante para as cidades litorâneas, onde a alta temporada ocasiona aumentos significativos no consumo de energia elétrica.
Segundo a Elektro, outro benefício verificado com o horário de verão é a queda na demanda máxima do sistema elétrico no horário de pico, que compreende as primeiras horas do anoitecer (das 18h às 21h). “Isso aliviará o carregamento dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, onde o consumo é mais elevado”, diz a empresa em nota. Na área de concessão da Elektro, a redução da demanda neste período será de 109 MW, o que representará uma queda de 4,0%.
O horário de verão visa redução do pico de demanda do sistema elétrico brasileiro. E a conjunção de alguns fatores, como a mudança de comportamento dos consumidores, o término do expediente de trabalho ainda com luz natural, associado ao início da utilização da iluminação pública um pouco mais tarde, acarreta uma queda do consumo de energia, principalmente, no horário de maior consumo.
Se o horário de verão desagrada muita gente, por outro lado amplia o horário para caminhadas ainda com a luz do sol.
A Usina de Água Vermelha, região de Fernandópolis, já perdeu metade do volume útil de seu reservatório, segundo relatório da ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, divulgado em setembro (veja gráfico). O volume está abaixo do registrado no mesmo período de 2015, mas bem acima do de 2014, quando atingiu 15%.
De acordo com o relatório, o reservatório de Água Vermelha atingiu pico máximo de 99,38% em janeiro, obrigando inclusive a AES Tietê, que opera a Usina, a abrir as turbinas por várias vezes. A partir de junho começou a registrar queda, que coincide com o período de estiagem na região sudeste. Em agosto estava com índice de 67,74% e no mês seguinte, setembro, caiu para 49,81%, perdendo 16,93% da água armazenada.
O histórico registra que a recomposição do reservatório começa a partir de novembro e dezembro, janeiro.