De PAI para FILHO

20 de Agosto de 2025

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De PAI para FILHO

No Brasil e no mundo são inúmeros os exemplos de filhos que seguem a profissão do pai ou de negócios que passam de pai para filho. Em Fernandópolis não é diferente e um caso em específico chama a atenção pela naturalidade que tudo aconteceu. 
Diego Luiz Gandolfi Veiga acabara de concluir o ensino médio e, de cara, começou a fazer o curso superior que sempre quis: Sistema de Informação. Porém, suas aulas eram apenas noturnas e, para não ficar sem fazer nada durante o dia, pediu para o pai Luis Alberto Veiga Junior, para trabalhar com ele na oficina da família, a Fernanvel. 
Junior, como é conhecido, havia acabado de comprar a parte de seu sócio da oficina e precisava de alguém para assumir as funções dele, então decidiu atender o pedido do filho, que passou a cuidar da parte burocrática da empresa. 
“O Diego então passou a fazer parte da equipe e ajudou a Fernanvel a crescer. Não acredito que um filho obrigatoriamente tenha que seguir o caminho do pai, tanto que, ele teve a oportunidade de estudar e tem a liberdade para seguir a profissão que ele quiser, mas agradeço a Deus por meu único filho estar aqui comigo e ter um sucessor para tomar conta daquilo que a gente sempre lutou para ter”, contou o empresário. 
Diego diz não se arrepender da escolha que fez e afirma ter muito orgulho da profissão. “Acredito que foi uma das melhores escolhas da minha vida. Concluí o curso de Sistema, logo depois fiz um curso também de corretor de seguros e agora ingressei no curso de Direito, tudo conciliando com o meu trabalho. Mesmo assim não penso em seguir nenhuma profissão que não seja essa”, disse o jovem. 
Perguntados sobre se por serem pai e filho acontecem mais ou menos conflitos os dois foram unanimes. “Sei que acabo cobrando muito ele, até porque é um serviço que traz muita responsabilidade, mas o trabalho fez a gente ficar muito mais unidos, como pai e filho, como amigos e como colegas de serviço”, disse Junior. “Verdade. Sempre tivemos uma relação muito boa, mas estamos muito mais próximos hoje”, completou Diego. 
Sete anos depois da chegada de Diego a Fernanvel, a empresa que começou a partir de uma pequena oficina na avenida Manoel Marques Rosa e depois se solidificou na Porto Alegre, agora será ampliada e ganhará novas instalações na marginal Litério Grecco, onde funcionava Apravel. Pelo jeito, o trabalho de pai e filho rendeu bons frutos.