Bêbado da “A Praça é Nossa” se apresenta hoje no teatro

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Bêbado da “A Praça é Nossa” se apresenta hoje no teatro

Bem mais à vontade nos palcos do que na Tv, o ator Giovani Braz, o “Saideira” do Programa “A Praça é Nossa”, do SBT, garantiu um espetáculo muito interativo para esta noite em Fernandópolis. Braz, que também interpretou outros personagens no programa apresentado por Carlos Alberto de Nóbrega, como o “Caixeiro do Riso”, “Seu Menezes” – eternizado pelo ator Aldo Cesar, “Fafi fala fácil”, “Gil lete” e “Vosineide”, se apresenta hoje no Teatro Merciol Viscardi, a partir das 21h.

Em entrevista exclusiva, ele falou sobre o formato do show preparado para hoje, da sua carreira, a convivência com Carlos Alberto de Nóbrega, dentre outros assuntos.

Os ingressos custam R$20 e podem ser adquiridos na Secretaria Municipal de Cultura, Dr. Gelatto Sorvetes e na Artfina Bijoux. Mais informações no telefone (17) 3442 3797.

Qual o formato do espetáculo preparado para Fernandópolis neste sábado?

É um show de humor. Logo no início eu pergunto para a plateia se querem show “light”, “médio” ou “tudo liberado”. Nesse espetáculo faço vários personagens, o “caixeiro do riso”, a “Josineide”, “Fafi fala fácil”, o “Gil lete” e o bêbado “Saidera”. Também faço uma parodia da música do Roberto Carlos “Esse cara é o teu marido”, além de outras imitações. É um espetáculo de humor com piadas, personagens, interatividade e música.

Onde fica mais à vontade, em frente às câmeras durante as gravações ou no teatro?

No teatro fico bem mais à vontade. O público é mais próximo, a reação é imediata, se a piada agrada você já percebe na hora e isso te motiva. Na TV você não sabe se a piada vai ter um resultado bom. No teatro o público é quente, na TV é mais frio, distante.

Há quanto tempo integra o elenco do “A Praça é Nossa”? Se lembra quando e como foi o processo de seleção?

Faço parte do elenco da Praça desde 15 de março de 2003. Uma vez o “Show da Praça” veio aqui na minha cidade, Poços de Caldas, fazer uma apresentação. Eu participei e me chamaram para fazer um teste. Eu só era conhecido aqui na minha região e logo o primeiro teste já foi ao ar.

Trace o perfil do personagem “Saidera”. Inspirou-se em alguém para criá-lo?

É um personagem que já existe há mais de 12 anos, já fazia nos meus shows, mas tinha outro nome. Nós moldamos ele e adaptamos este nome que é mais simples. Antes se chamava “Crendeusvaldo”. Eu já participava da praça com o personagem “O caixeiro do riso” e também com o “Seu Menezes” com a “Dona Dadá”, interpretada

pela Lívia Andrade, e um dia deu um problema com um quadro e como eu tinha quatro anos de casa o Carlos Alberto disse que precisava de um quadro novo. Perguntou se eu tinha outro personagem, de preferência um bêbado, pois ele dizia que toda praça tinha bêbado. Eu fiz meu personagem “Crendeusvaldo” e ele gostou bastante e, após adaptarmos, já passou a integrar o quadro oficial do programa.

Você sempre atuou como humorista? Percebe uma crescente na profissão?

Eu sou ator há 15 anos. Fiz muitas peças, mas sempre voltadas para o humor. Depois me tornei comediante propriamente dito e cheguei a participar discretamente de algumas novelas na Band e no SBT, mas me encontrei como humorista mesmo na Praça É Nossa.

Com a disseminação de conteúdos audiovisuais engraçados pela internet, aumentou o desafio em trazer sempre algo novo para levar o público ao riso com um roteiro sadio?

Na verdade eu sempre fui meio avesso a essas novas mídias. Mas atualmente é algo que eu investi, criei o site e todas essas tecnologias se tornaram um canal a mais para levar humor até as pessoas. Na minha página no facebook e promovo promoções e posto um vídeo toda a semana, a parte, do personagem da Praça. Além disso, recebo muita coisa interessante no celular e por isso, acaba somando muito.

Você teve uma aceitação popular de forma bastante rápida no SBT. É desconfortável ouvir comparações com o famoso “João Cana-brava”, interpretado por Tom Cavalcanti?

Na verdade nunca fui comparado na rua. Muitos reconhecem e elogiam dizendo que não tem nada a ver com o do Tom, que é excepcional. São duas versões de bêbado.

Como é sua convivência com o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega?

Na Praça, todos além de gostar dele, o respeitam muito. Fazemos o que ele determina, somos atores contratados. Nos shows que fazemos, muitos acham que vão encontrar uma linha parecida de conduta, mas é bem diferente. Lá é a casa dele, a cara dele, tem o jeito dele. No meu show, o texto é meu, é o meu jeito, minhas ideias, um outro trabalho. Tenho certeza que também vão gostar.

Quando criança pensava em ser o que? Fazer rir sempre foi seu prazer?

Não, jamais. Eu queria se piloto de avião. Queria ser militar, dá para acreditar? Agora o humor começou na faculdade, imitando professores, o Silvio Santos, Clodovil...Sou advogado formado, registrado pela OAB-SP, mas nunca exerci.