Cerca de 40 milhões de brasileiros sofrem de rinite alérgica

20 de Agosto de 2025

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Cerca de 40 milhões de brasileiros sofrem de rinite alérgica

Em pouco mais de um mês desde a chegada do Outono, já possível notar, como de costume, a recorrência de espirros, coriza e nariz entupido. Isso porque a rinite alérgica é uma complicação característica desta estação do ano.

Para uma parcela da população este quadro alérgico faz parte da rotina, pois é muito difícil se manter longe do pó, mofo, ácaros, pólen, pelos de animais ou produtos químicos. Nessas situações, o organismo reage, anticorpos são liberados e a mucosa nasal, inflamada, sofre as consequências.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), 40 milhões de brasileiros sofrem com as crises de rinite, o que segundo o médico otorrinolaringologista Leandro Barbuio Careno, é um número alto. “20% da população é um número bastante expressivo e embora a rinite seja uma doença pouco valorizada ela incomoda e prejudica muito a qualidade de vida das pessoas. A rinite pode ser considerada um problema de saúde pública mundial”, destacou Careno, que atende na Clínica Soma, de Fernandópolis.

Na Clínica Soma, de a 20% a 40% dos casos atendidos por Leandro são de rinite alérgica e de suas complicações. “Prevenir é o melhor remédio. Por isso, todo o cuidado na limpeza da casa do portador de rinite alérgica para diminuir a proliferação dos ácaros é pouco. A higiene ambiental é muito importante para o sucesso do tratamento e pode reduzir consideravelmente aquela irritação desagradável que persegue os alérgicos”, lembrou o médico, que deu algumas dicas sobre higiene ambiental (segue abaixo).

Careno explicou ainda os procedimentos para o tratamento da rinite e afirmou que a doença pode se tornar uma complicação mais séria. “No caso da rinite alérgica, o tratamento clínico compõe-se de terapia com medicamentos, imunoterapia específica (que é a indução de tolerância), higiene nasal com solução salina e higiene ambiental. Os portadores de rinite também estão mais suscetíveis à infecções respiratórias e geralmente também podem apresentar sintomas de sinusite. Devido à obstrução, há acúmulo de muco nas cavidades e diminuição da oxigenação, dificultando os mecanismos de defesa do corpo, facilitando as infecções. A rinite também pode associar outras complicações mais sérias, como amidalites, otites, tosse crônica e desencadear ou agravar a asma. Consultar um especialista para avaliação e tratamento evita complicações”, explicou o médico.

DICAS

Colchões e travesseiros devem ser de espuma, fibra ou látex. Evite os de pena ou pluma.

No quarto de dormir devem ser evitados bichos de pelúcia, livros e revistas.

Colchões e travesseiros podem ser envolvidos em capas impermeáveis aos ácaros.

Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadas. Recomendam-se pisos laváveis, como cerâmica, vinil e madeira.

Cortinas devem ser do tipo persiana ou de material que possa ser limpo com pano úmido.

Combater mofo e umidade no quarto de dormir. Além de aparelhos anti-mofo, existem soluções para serem aplicadas nos locais embolorados.

Evitar uso de vassoura, aspiradores de pó comum e espanadores. Existem aspiradores de pó com filtros especiais.

Evitar produtos de limpeza com odor forte, inseticidas, perfumes e desodorantes em forma de spray e talcos.

Evitar fumaça de cigarro direta ou indiretamente, dentro de casa ou em lugares fechados.

No início do inverno, lavar antes do uso: os agasalhos de lã, as roupas de frio, cobertores e mantas.

 

Motivos de saúde são as principais desculpas dos fernandopolenses para faltar do trabalho

Se por um lado o mercado está cheio de profissionais responsáveis que se portam como verdadeiros chefes cuidando da empresa como se fossem proprietários, por outro lado existe aqueles que não hesitam em inventar uma desculpa para faltar do trabalho mesmo sem motivo. Enquanto alguns fazem questão de comparecer no trabalho mesmo com uma dor incômoda ou mesmo no dia em que acabara de perder um ente familiar, outros inventam as desculpas mais esfarrapadas possível como, por exemplo, morder a língua e ficar preso dentro de casa porque alguém trancou a casa ao sair. Isso é o que apontou uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela empresa de seleção e recrutamento Career Builder.

O levantamento divulgado esta semana, ouviu 3.484 funcionários de companhias de diferentes setores, além de 2.099 gerentes de recursos humanos - que precisam ouvir os absurdos. Um terço dos entrevistados revelou que inventou ao menos uma vez uma doença para se ausentar.

Do outro lado do balcão, 30% dos empregadores revelam que a incidência de “doenças” cresce às vésperas de feriados. Outros 19% dizem que dezembro é o mês em que mais funcionários faltam alegando problemas de saúde. Janeiro e fevereiro aparecem logo em seguida.

Uma enquete realizada pelo CIDADÃO, em Fernandópolis, apontou que 63,3% dos fernandopolenses já deram alguma desculpa para faltar do trabalho, contra 36,6 que negaram ter mentido para os patrões. No entanto, Fernandópolis parece não ter tantos faltosos criativos.  Do percentual que confirmou a desculpa para faltar do trabalho, todos confirmaram o que a pesquisa americana apontou em relação às incidências de “doenças”.

Segundo os entrevistados fernandopolenses, os motivos de saúde foram as “razões” para faltar do trabalho. Um empresário que não quis se identificar confirmou que já possuiu um funcionário faltoso, que na maioria das vezes faltava por motivos de morte na família. “Em pouco mais de um ano que ele ficou aqui, a avó dele faleceu umas quatro vezes”, contou ele aos risos.

Além destas já conhecidas, como dores de cabeça, de estômago, diarreia e dor de dente, existem alguns que vão além simulando uma conjuntivite – jogando água de arroz- ou uma depressão súbita pela derrota do time de coração no domingo.

Confira abaixo a lista das 10 principais desculpas apontadas pela pesquisa da Career Builder: