A falta de amamentação pode levar o bebê a desenvolver sérias doenças durante seu desenvolvimento
O Dia Mundial da Amamentação é hoje, 1. Tal hábito não ganharia um dia “só para ele” ao redor de todo mundo se não fosse considerado extremamente importante, isso porque muitas doenças nos bebês podem ser prevenidas somente pelo leite materno.
O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó). Ele contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o bebê necessita para ser saudável.
Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar,
tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o recém nascido de muitas doenças e infecções, e até mesmo de comportamentos prejudiciais durante seu desenvolvimento.
Para as crianças, os benefícios não são poucos. O aleitamento materno protege o bebê de: otites, alergias, vômitos, diarreia, pneumonia, bronquites, meningites, etc. Além disso, o leite materno também ajuda no desenvolvimento mental, no funcionamento correto do intestino, no alinhamento dos dentes e na maneira certa de ingerir alimentos. Muitas crianças se engasgam quando começam a se alimentar com “papinhas” ou outros alimentos, porque não foram amamentados.
Fora isso, o hábito de alimentar os bebês no peito promove o estabelecimento de uma ligação emocional forte e intrínseca, designada tecnicamente por vínculo afetivo. Atualmente, sabe-se que um vínculo afetivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com outras pessoas.
BENEFÍCIOS NÃO SÓ PARA OS BEBÊS
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa. O hábito ajuda a queimar calorias; estimula o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente; evita a perda de sangue depois do parto normal se prolongue; ajuda na prevenção de câncer de mama e de útero e da osteoporose.
Além disso, a amamentação exclusiva protege a mãe da anemia causada pela deficiência de ferro. Isso porque, as mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal.
E se interessar, é importante ressaltar que o hábito de amamentar ajuda na economia mensal, principalmente de famílias de baixa renda, tendo em vista que uma lata de leite em pó de 400g, que dura cerca de quatro a cinco dias, custa de R$15 a até R$25, dependendo da marca.
“LEITE EM PÓ, SAÚDE EM PÓ”
Os leites artificiais, usados para substituir o leite materno, são feitos a base do leite de vaca, aumentando as possibilidades de a criança desenvolver alergia à lactose. Isso porque, o recém-nascido ainda não tem anticorpos suficientes para se livrar de substâncias que causam alergias presentes no leite. E por outro lado, a ausência destes anticorpos se dá pela ausência do leite materno, deixando o sistema imunológico da criança mais frágil. E segundo a SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria, se alimentar de leite em pó aumenta riscos de desenvolver outros inúmeros riscos a saúde, como linfomas, eczema, asma, obesidade e diabetes “tipo 1”.
Longe de correr estes riscos, a fernandopolense Nalva Oliveira, indo para o oitavo mês de gestação, apoia o hábito de amamentar e garante que Miguel, que logo virá ao mundo, estará prevenido do vasto número de riscos por falta de amamentação. “É importante ter um dia para lembrar da importância de amamentar”, disse Nalva.
