Educador social é preso por armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil

Suspeito teve prisão preventiva decretada pela Justiça

20 de Agosto de 2025

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Educador social é preso por armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil

Um educador social de 35 anos foi preso na tarde desta quarta-feira (15), em São José do Rio Preto, suspeito de armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil. A prisão ocorreu durante a Operação “Falso Mestre”, conduzida pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

De acordo com a Polícia Civil, o investigado atuava diretamente com crianças e adolescentes em instituições de ensino, o que lhe dava acesso frequente às possíveis vítimas.

A investigação teve início após uma denúncia anônima feita pelo Disque Denúncia. A partir da análise de imagens e cruzamento de dados em um aplicativo de mensagens, a polícia conseguiu identificar o suspeito.

No cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua residência, foram apreendidos celulares, computadores, HDs e outros dispositivos eletrônicos. A perícia confirmou a presença de imagens e vídeos de abuso sexual, inclusive envolvendo bebês, além de conversas que indicam a troca de material com outros usuários.

Diante das provas e da gravidade dos crimes, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos.

Recentemente a Câmara de Fernandópolis aprovou projeto de autoria do vereador Daniel Arroio, que torna obrigatória a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais pelos profissionais que atendem crianças e adolescentes no serviço público municipal. 

“Nós acompanhamos diariamente através dos canais de notícias a triste realidade que é a pedofilia, e muitas vezes, e a família acaba sendo obrigada a deixar suas crianças com pessoas estranhas, acreditando que pode depositar total confiança, mas infelizmente, em alguns casos, acaba tendo problema. Por isso é importante termos essa lei em nosso município para que possamos exigir, com o respaldo de uma lei municipal, que as pessoas que cuidam de crianças e adolescente não tenham um passado de crime de violência sexual, principalmente”, justificou o vereador na defesa do projeto.