Caseiro e funcionário que ajudaram o empresário Gleison Luís Menegildo a enterrar o corpo foram indiciados por homicídio qualificado
O caseiro Cleber Danilo Partezani e o funcionário Anderson Luís também foram indiciados por homicídio qualificado nesta quarta-feira (10), por suspeita de envolvimento na morte da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos. O corpo da jovem foi encontrado enterrado em um sítio na zona rural de Nova Granada, a 130 km de Fernandópolis, em agosto de 2024.
Os dois suspeitos estavam presos temporariamente desde o dia 15 de agosto, junto com o empresário Gleison Luís Menegildo, dono do sítio onde a ossada foi localizada.
O empresário já havia sido indiciado no último dia 22 de agosto. Os três foram detidos após diligências e depoimentos que reforçaram a hipótese de homicídio, além do crime de ocultação de cadáver.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão, a polícia apreendeu armas e drogas na residência de Menegildo.
Giovana estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo da adolescente foi encontrado no dia 28 de agosto de 2024, após a polícia receber uma denúncia anônima indicando que um cadáver havia sido enterrado em uma propriedade rural. Ao chegar ao local, os policiais encontraram uma ossada humana, posteriormente identificada como sendo da jovem.
O empresário e o caseiro chegaram a confessar que enterraram o corpo da adolescente, mas negaram participação no assassinato. Inicialmente, eles foram indiciados apenas por ocultação de cadáver e liberados após o pagamento de fiança no valor de R$ 22 mil.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer completamente as circunstâncias do crime.
