“O apoio que recebi me ajudou a superar o trauma”, diz Pauleta após juiz arquivar inquérito policial

Justiça concluiu pela ausência de “justa causa” no prosseguimento da ação de suposto furto de celular em padaria no centro da cidade

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

“O apoio que recebi me ajudou a superar o trauma”, diz Pauleta após juiz arquivar inquérito policial

A decisão do juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Fernandópolis Eduardo Luiz de Abreu Costa de arquivar o inquérito policial encerra um capítulo traumático na vida do ex-bancário e ex-jogador do Fefecê Paulo Tomaz de Souza, 78 anos, o Pauleta, preso e acusado de suposto furto de telefone celular em uma padaria no centro da cidade.

O juiz acompanhou a decisão do promotor de Justiça Thomas Oliver Lamster que concluiu que não estão presentes os requisitos mínimos para o prosseguimento da persecução penal, especialmente pela ausência de “justa causa”, que exige a comprovação da tipicidade e, crucialmente, da intenção criminosa (dolo).

Aliviado com a decisão da Justiça, Pauleta concedeu entrevista nesta terça-feira, 10, ao programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora FM ao lado do seu advogado Rafael Campos (veja vídeo abaixo).

Na memória, o trauma vivido na manhã de 22 de outubro de 2024. “Jamais esperava que isso fosse acontecer comigo, mas o apoio que recebi dos fernandopolenses me ajudaram a superar aquele trauma”, disse.

O advogado relatou que o arquivamento do inquérito encerra uma parte do caso. “Estamos falando do arquivamento do inquérito relativo ao suposto furto atribuído ao Pauleta, mas ainda corre outro inquérito sobre a abordagem violenta que o aposentado sofreu naquele dia”, destacou o advogado. No caso, a abordagem foi feita pelo capitão da Polícia Militar Ednei Ozorio que estava à paisana e que é esposo da proprietária da padaria a quem pertencia o celular. A ação foi filmada por populares. A Polícia Civil ainda faz investigações para concluir o inquérito da agressão.

Veja a entrevista no vídeo abaixo: