Dia D" da Operação CyberConnect 4 cumpriu 181 mandados de buscas na investigação do esquema criminoso
-(Matéria atualizada)- O Deinter - 5 , que representa o comando da Polícia Civil da região, incluindo as Delegacias Seccionais de Fernandópolis, Rio Preto, Votuporanga, Jales, Catanduva e Novo Horizonte, realizou uma operação contra crimes cibernéticos nesta quinta-feira, 24, para cumprir 181 mandados de buscas e 75 de prisão em diferentes cidades do Estado. Os presos são suspeitos de extorsão, fraude digital e outros crimes cibernéticos.
A operação é um desdobramento das operações Firewall e Vida Dupla, ambas voltadas à repressão de crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Por meio do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro, a segunda fase da Operação Firewall teve como alvo um homem de 26 anos, residente na capital paulista, apontado como “chipeiro” - responsável pelo cadastramento fraudulento de linhas telefônicas utilizadas em golpes virtuais.
Segundo as investigações, o suspeito possui histórico profissional em telemarketing e conhecimento técnico que o teria qualificado para integrar o núcleo operacional do grupo criminoso, inclusive aplicando diretamente fraudes de golpe. A prisão temporária do suspeito foi decretada pela Justiça e cumprida na manhã de quarta-feira, 23. Além disso, foram executados quatro mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo, com apreensão de dispositivos eletrônicos que serão analisados nas próximas fases da investigação.
Aproveitando o Dia D da operação CyberConnect, a Deic de Rio Preto deflagrou a terceira fase da Operação Vida Dupla, que apura o chamado “Golpe da Mão Fantasma”, golpe caracterizado pela invasão remota de dispositivos eletrônicos para furtar valores de contas bancárias.
A investigação teve início a partir do registro de golpe milionário contra uma médica de Rio Preto. A nova etapa da operação resultou na identificação de dois gerentes bancários, residentes nos municípios de Cotia e Osasco, suspeitos de colaborar com o esquema criminoso. De acordo com os investigadores, ambos teriam facilitado a movimentação de recursos ilícitos, atuando para ampliar limites de transações financeiras e viabilizar a rápida divisão dos valores obtidos fraudulentamente.
As investigações continuam com o objetivo de identificar todos os integrantes e beneficiários do esquema.