Ele foi condenado por dois homicídios, sete tentativas de homicídio, sete estupros e cinco roubos
Foi condenado a 337 anos de prisão o soldador José Antônio Miranda da Silva, que ficou conhecido como “maníaco do Corcel” por dois homicídios, sete tentativas de homicídio, sete estupros e cinco roubos.
O julgamento pelo Tribunal do Júri ocorreu nesta quinta-feira, no Fórum central de Rio Preto. Apontado pela Polícia Civil como um assassino em série, Miranda, ficou conhecido nos anos 1990 como “Maníaco do Corcel” e chegou a cumprir pena por 20 anos.
Depois de solto, voltou a cometer crimes contra mulheres entre 2018 e 2020. Segundo a investigação, a sequência de crimes iniciou um ano após Miranda sair da cadeia. O réu substituiu o Corcel por um Corsa branco, que usava oferecer carona para as vítimas ou em encontros sexuais. As mulheres eram levadas para locais ermos de Rio Preto, Guapiaçu, Cedral, Uchoa e Monte Aprazível. Longe de qualquer testemunha, ele violentava e espancava as vítimas. Uma delas sobreviveu porque se fingiu de morta.
Corpos de Sebastiana de Fátima Souza e Adriana Melo Viana Narte foram encontrados na zona rural de Rio Preto em 2019.
José Antônio Miranda da Silva, atualmente com 51 anos, está preso na cadeia de Lucélia desde 2020 e participou do júri popular por meio de videoconferência. O réu foi condenado por 21 crimes. Cabe recurso da decisão.