A Justiça de Votuporanga condenou os envolvidos no assassinato de pai e filho , crime ocorrido no dia 11 maio de 2023, em um sítio no município. Vitor Moré Baggio, de 22 anos, e o pai dele, Wladmyr Ferreira Baggio, de 56, foram amarrados, vendados e assassinados com tiros na cabeça. O crime foi filmado pelos criminosos.
Durante a investigação, foi constatado que os mandantes foram Viviane Moré, irmã de Vitor e filha de Wladimir, e o marido dela, Carlos Ramos. A motivação seria uma herança avaliada em R$ 2 milhões e vingança familiar.
O juiz José Guilherme Urnau Romera emitiu a sentença na segunda-feira, e condenou os mandantes e executores pelo crime de latrocínio.
Os mandantes, a filha Viviane More Ramos foi condenada a 35 anos em regime fechado. O marido Carlos Alberto de Assis Ramos também recebeu a pena de 35 anos de prisão.
Os executores do crime, Gustavo Henrique de Oliveira da Cruz vai cumprir pena de 35 anos e Luís Henrique dos Santos Andrade, 23 anos e 4 meses em regime fechado.
Cabe recurso da decisão. Todos estão presos preventivamente.
As penas somadas chegam a quase 130 anos de prisão.
De acordo com a denúncia, o casal contratou Gustavo por R$ 30 mil para matar a família, sendo R$ 10 mil por cada morte. Na ocasião, a mãe de Viviane também seria assassinada, mas ela viajou no dia do crime.
A Polícia Civil teve acesso a áudios dos criminosos, que discutiram sobre a ação. No dia do crime, um vídeo foi enviado pelos criminosos ao casal. Na imagem que a polícia teve acesso, Vitor e Wladmyr estavam amarrados na cozinha. Eles foram mortos em seguida.
Os criminosos contratados, foram presos horas depois de matar as vítimas. Eles confessaram a autoria, disseram que conheciam a rotina da família e planejavam um roubo, porém nada foi levado do imóvel.
Com o avanço das investigações, a polícia constatou que Carlos e Viviane planejaram o crime. Eles foram presos no dia 22 de maio e levados para unidades prisionais de Presidente Prudente e Tremembé em São Paulo.
O autor contratado pelo casal foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Paulo de Faria.
