A Polícia Civil de Votuporanga concluiu o inquérito sobre a execução da família de Olímpia e indiciou três homens por homicídio qualificado. O delegado do caso, Tiago Madlum Araújo, diz que o crime teve como motivação o tráfico de drogas. Ele pediu ainda a conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva. O processo segue agora para análise do Ministério Público.
As provas obtidas pela equipe de investigação apontam que o crime aconteceu no dia do desaparecimento da família: 28 de dezembro do ano passado. Os corpos de Anderson Givago, da esposa Mirela Beraldo Tofalete e da filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, no entanto, só foram encontrados no dia 1º de janeiro de 2024, em meio a um canavial na cidade de Votuporanga.
João Pedro Teruel, 23, Rogério Schiavo, 39, e Danilo Barboza da Silva, 36, foram indiciados por homicídio duplamente qualificado com relação a Anderson (por motivo torpe e mediante emboscada), e homicídio triplamente qualificado pelas mortes de Mirela e Isabelly. As mulheres foram mortas para que não testemunhassem contra os criminosos.
Pelo menos 24 tiros foram disparados contra a família no canavial. Peritos do Instituto de Criminalística concluíram que Anderson foi o primeiro a ser morto, assim que desceu do carro. Ele foi atingido por sete tiros frontais. Logo depois, Mirela foi morta com 13 tiros. Ela sequer teve tempo de tirar o cinto de segurança. E, por fim, a filha do casal, que estava no banco de trás e tentou ligar para a Polícia Militar. Ela tinha quatro perfurações de bala. Confronto balístico identificou que apenas uma pistola calibre 9 milímetros foi utilizada na execução. (Com informações do Diário da Região).
