Dezessete colhedores de laranja da cidade de Jales, foram resgatados em uma fazenda em Patrocínio Paulista suspeitos de trabalhar em condições análogas à escravidão. De acordo com o Ministério Público do Trabalho – MPT – eles foram levados para a cidade por um “turmeiro” para trabalhar na citricultura. Eles não tinham registro em carteira de trabalho e ganhavam por produtividade.
De acordo com a reportagem do G1, os trabalhadores estavam alojados de forma degradante e dois deles, inclusive, dormiam dentro de uma piscina de fibra desativada, na área externa da casa.
Ainda segundo a reportagem, os trabalhadores não tinham equipamentos de proteção individual e proteção contra intempéries. Também não havia sanitários ou locais para refeição.
Os 17 trabalhadores receberam verbas salariais, rescisórias e indenizações por dano moral individual e retornaram à Jales. O MPT revelou que o empregador assumiu os custos com transporte e alimentação para a viagem de volta. Um inquérito também foi instaurado para investigar a empresa tomadora dos serviços de colheita.
A operação de resgate aconteceu em agosto, mas só foi divulgada ontem, 05.
Com informações do G1.
