Na manhã de hoje, 25, um ônibus de transporte coletivo da empresa Jauense quebrou e causou um grande transtorno não só aos passageiros, mas também no trânsito da Rua Valério Angeluci, que fica atrás do Shopping Center Fernandópolis.
O socorro aos passageiros, em sua grande maioria, idosos, demorou cerca de 40 minutos. Uma viatura da Secretaria Municipal de Trânsito precisou ir até o local para realizar a sinalização de um desvio do trânsito.
A Jauense, empresa concessionária do transporte coletivo urbano de Fernandópolis, está sendo questionada pela qualidade do serviço prestado no município desde o final do mês de junho. No dia 03 de julho, o prefeito André Pessuto se reuniu com o proprietário da empresa prestadora dos serviços de transporte coletivo público no município Bruno Verdini, secretários municipais e vereadores, aonde foram cobradas providências urgentes para que os serviços prestados aos usuários sejam melhorados.
O empresário confirmou conhecer o teor das reclamações, inclusive com notificações efetuadas pela Prefeitura de Fernandópolis, e confirmou que na mesma semana seria apresentado um plano com as melhorias.
Dia 19 de julho, a Secretaria de Comunicação disse ao CIDADÃO que o processo foi protocolado no Gabinete e encaminhado para a Secretaria Municipal de Gestão. “Um vereador solicitou cópia do conteúdo, com isso, foi necessário aguardar o ofício chegar da Câmara para a liberação. Hoje (19/07) o processo está sendo encaminhado para a Sec. de Trânsito para fazer a análise de conteúdo”, disse o secretário Paulinho Boaventura.
Em 25 de julho, o secretário disse que estava sendo realizada a análise final de toda a proposta feita. “Alguns pontos estão sendo verificados para uma reformulação da empresa que já deverá entregar por esses dias. Com a entrega, o material será encaminhado do Trânsito para a PGM para avaliação final se atende as determinações previstas de melhoria e que constam no edital”, explicou Boaventura.
A última nota oficial foi enviada no dia 01 de agosto dizia que a Secretaria Municipal de Trânsito solicitou algumas informações complementares para a empresa, com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas e posteriormente passar por avaliação conjunta com a PGM – Procuradoria Geral do Município.
Desde a reunião já se foram quase dois meses e, até o momento, nenhuma medida foi tomada nem por parte do poder público, nem pela empresa Jauense. E a lista de reclamações da população, que depende do transporte coletivo urbano, só aumenta.
