IBGE corre atrás de 1,2 mil fernandopolenses que ainda não responderam o censo

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

IBGE corre atrás de 1,2 mil fernandopolenses que ainda não responderam o censo

O trabalho de pesquisa do censo 2022 começou em agosto do ano passado e até agora os agentes do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - de Fernandópolis ainda correm atrás de 1,2 mil fernandopolenses que ainda não responderam à pesquisa do censo. O grupo engloba pessoas que se recusam a responder o censo ou ainda não foram encontradas para participar do processo de contagem populacional.
Na prévia da população divulgada em dezembro pelo IBGE, Fernandópolis tinha uma população de 71.826 habitantes, já embutido a média de moradores não entrevistada. O número atual da população que estava no sistema esta semana é de 70.588 pessoas. Essa diferença de 1.238 moradores que o IBGE corre atrás neste momento. 
O coordenador do Instituto na cidade Júlio Cesar Ferreira da Silva explica que a cidade foi dividida em 184 setores e existem 13 setores para serem finalizados. “Estamos correndo atrás do pessoal que se recusou a responder a pesquisa. Infelizmente ainda tem domicílios não recenseados”, diz apontando a meta de finalizar o trabalho no final do mês de maio.  “Estamos correndo contra o tempo, para finalizar o trabalho”, acrescenta.
Além do fechamento de 13 setores abertos, a equipe ainda tem a etapa de verificação dos dados colhidos e realizar com os municípios a Reunião de Planejamento e acompanhamento dos Censo para apresentar os resultados.
O coordenador listou uma série de dificuldades encontradas para o censo 2022, desde a quantidade menor de recenseadores para o trabalho de campo, a dificuldade de manuseio do DMC – Dispositivo Móvel de Coletas - domicílios fechados até a recusa em responder os questionários. “Isso prejudicou bastante o andamento dos trabalhos”, anotou. Dos moradores que recusaram receber o recenseador, o IBGE busca acessa-los para novas tentativas de efetivar a pesquisa. “Estamos correndo atrás, buscando reverter as recusas, observar se os domicílios registrados como vagos, de fato, estão vagos. É um problema que ocorre no Brasil”, explicou o coordenador. Esse é um problema que ocorre no Brasil todo, tanto que o IBGE está remanejando equipe para auxiliar nas cidades com maior problema. 
“Considerando todos os percalços que a gente teve considero satisfatório o andamento dos trabalhos, principalmente pelo fato de estarmos com o quadro de pessoal reduzido já que os recenseadores foram desligados e hoje estamos apenas com os supervisores para o pente fino de verificação dos dados do censo dos 11 municípios que estão ligados a nossa agência”, enfatiza o coordenador. 
A recepção do recenseador é obrigatória por lei. Quem se nega a responder as perguntas corre o risco de ser punido com multa de até dez salários mínimos, ou seja, R$ 13,2 mil.