O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), considerou inadmissíveis os bloqueios nas rodovias paulistas por manifestantes bolsonaristas e disse que a PM foi acionada para que as vias sejam desbloqueadas.
Em nota, a "Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio do Comando de Policiamento Rodoviário e do Comando de Policiamento de Trânsito, está direcionando as equipes para os locais onde foram identificados pontos de interdições decorrentes de manifestações na malha rodoviária estadual paulista.
O efetivo mobilizado está nos pontos de bloqueios identificados e permanece trabalhando pela liberação do fluxo, viabilizando-se o escoamento da produção e o direito de ir e vir dos cidadãos e segue monitorando os locais com alta probabilidade de interdição".
O Ministério Público de SP disse, por meio de nota, que o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, constituiu um núcleo de atuação Integrada composto por membros da Promotoria de Justiça da Habitação e do Urbanismo da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar em que circunstâncias estão ocorrendo os bloqueios.
Os manifestantes são contra o resultado das urnas na votação de domingo para a Presidência da República. O bloqueio paralisa apenas caminhões. Veículos menores, motos, ambulâncias e ônibus tem passagem por apenas uma faixa da rodovia.
Na região há bloqueios em várias rodovias. Na Euclides da Cunha, há bloqueios em Fernandópolis, Jales, Votuporanga e Santa Fé do Sul. Em Fernandópolis, no km 545 há cerca de 100 caminhões parados na altura do Posto Morini. Os manifestantes dizem que aguardam pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro.