Os 54.395 eleitores de Fernandópolis aptos a votarem neste domingo, 2, primeiro turno das eleições, estão literalmente dividido por gênero e faixa etária. Os dados extraídos do site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – mostram uma tendência clara: o eleitorado está a cada eleição mais feminino e mais idoso.
Na disputa por gênero, não é de hoje que o sexo feminino avança e vai ampliando a vantagem. De acordo com o TSE, elas já são 53% do total de eleitores. O sexo masculino, que perde terreno, representa 47%. Neste ano, o número de eleitoras e eleitores com nome social são 13.
Quando se olha para o eleitorado por faixa etária, o cenário apresenta tendência de mudança. Neste ano, o grupo de eleitores com menos de 50 anos representa maioria. São 30.166 (55%). O grupo dos maiores de 60 anos está com tendência de alta e pode ser maioria em pouco tempo. Hoje são 24.229 (45%). Isso se explica pela elevação da expectativa de vida.
Vejam que, segundo o TSE, Fernandópolis tem hoje 60 eleitores com mais de 100 anos. Na eleição de 2020, eram 23, ou seja, o número triplicou de uma eleição para outra.
Na outra ponta da pirâmide, também houve uma movimentação positiva de eleitores e, no caso, por conta de uma campanha para mobilizar o público jovem, na faixa de 16 e 17 anos que deu resultado. O número de eleitores na faixa de 16 anos, saltou de 14 em 2020 para 182 este ano, crescimento de 1.200%. Já os de 17 anos, eram 142 e hoje são 307, aumento de 116%.
Os dados do eleitorado de Fernandópolis mostram que a migração de eleitores na faixa de instrução continua, agora, menos acelerada. Veja o exemplo: em 2016, o número de eleitores com curso superior completo era de 2.661. Este ano são 10.589, ou seja, um crescimento de 297%. O dado atual comparado com a eleição de 2020, o crescimento foi de apenas 1,27%. O maior deslocamento de eleitores na faixa de instrução ocorreu da eleição de 2016 para 2018 (salto de 72%) e para 2020 (mais 66%). Houve movimentação positiva também no ensino médio. Saiu de 9.948 em 2016 para 16.588 este ano, aumento de 66%. O número de eleitores analfabetos caiu 21,2% (de 1.240 em 2016 para 976 este ano).
