O viaduto “Dr. Fernando Jacob” que interliga a zona norte ao centro de Fernandópolis foi o primeiro a ser construído para eliminar o cruzamento em nível na Rodovia Euclides da Cunha. É da década de 80. Antigo, o viaduto apresenta problemas de acessibilidade para pedestres e cadeirantes.
Nesta semana, ouvinte do programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora FM alertou que uma senhora idosa quase despencou no local não fosse a intervenção de pedestre que passava na hora e a puxou pela blusa.
Pedestres e ciclistas que acessam a passarela do viaduto pela rotatória da Avenida Marginal Litério Grecco, sentido bairro/centro, passam a poucos centímetros do precipício já que não há nenhuma grade de proteção. A mureta que direciona a água da chuva para a canaleta que desce o barranco até a rodovia, numa altura de cerca de 5 metros, cria uma ilusão de ótica e pode desviar a pessoa do caminho seguro. Além disso, a rampa íngreme pode levar idosos e criança ao desequilíbrio e consequentemente ao risco de queda. Do outro lado do viaduto, no alinhamento com a Marginal Luiz Brambati, um guard-rail instalado garante a segurança.
O problema foi levado primeiro ao DER – Departamento de Estradas de Rodagem – que informou que seria de responsabilidade da Prefeitura de Fernandópolis já que não é área de domínio do órgão.
Questionada, a Semutran – Secretária Municipal de Trânsito – por meio de nota se manifestou. “A Secretaria Municipal de Trânsito informa que desconhecia essa situação. Diante o fato descrito pela moradora e trazido a conhecimento pela Rádio Difusora, nos próximos dias a Semutran, juntamente com a Secretaria Municipal de Obras, vai elaborar um projeto para a solução deste problema visando garantir mais segurança no local”.