Depois de três anos sem realizar as tradicionais campanhas de vacinação de cães e gatos contra a raiva geralmente entre os meses de agosto e setembro, o CCZ - Centro de Controle de Zoonoses – anuncia que a vacina agora está disponível no calendário de rotina, disponível o ano todo.
A coordenadora do CCZ, Daiana Fazzio explica que para que o animal seja imunizado, seu tutor deverá fazer o agendamento, com data a horário definidos com antecedência no telefone do CCZ, o 3462-3341.
De acordo com a veterinária, o Centro receberá vacinas todos os meses do governo do Estado para manter a vacinação anual. Devem ser imunizados animais, cães e gatos, a partir de três meses de idade. “Animais devem estar saudáveis. Animais com diarreia, em tratamento ou convalescendo de cirurgias devem aguardar a recuperação”, explica.
Para receber a dose da vacina, os cães devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo do animal; em coleira e guias e os cães bravos ou mordedores, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada. Já os gatos devem ser transportados em caixas adequadas e em segurança.
Nesta semana, o CCZ anunciou a retomada do agendamento para a castração gratuita de animais para os meses de abril e maio. Para garantir uma das vagas é preciso retirar uma senha, presencialmente, no CCZ, que funciona ao lado da Escola Agricola Melvin Jones a partir das 7 horas do dia 4 de abril.
No total serão disponibilizadas 140 vagas, sendo 70 para cães e 70 para gatos. Também serão oferecidas 50 vagas para cadastro reserva. O tutor do animal deve apresentar um documento pessoal, telefone e comprovante de residência, tendo direito a duas vagas.
Após o agendamento, o animal deverá ser levado ao CCZ na data e horário estabelecidos para a castração.
Daiane Fazzio lembrou ainda que o Centro de Zoonoses está no limite da capacidade de abrigo de animais. “São cerca de 100 animais que estão disponíveis para adoção, todos castrados, vermifugados e vacinados”, relata.
Ela lembrou ainda que Fernandópolis é “município prioritário” por já ter registrado casos de leishmaniose em ser humano. O número de casos em cães continua alto, mas neste momento o CCZ não dispõe do teste para leishmaniose e aguarda remessa do governo.
