A Polícia Ambiental aguarda a finalização do convênio para ingressar na Atividade Delegada em Fernandópolis. O convênio já foi assinado pelo prefeito André Pessuto, enviado para o Comando da Polícia Militar e aguarda os tramites burocráticos. Foi o que revelou a comandante do 1º Pelotão da Polícia Ambiental de Fernandópolis, tenente Roberta Geraldi Aniceto em entrevista à Rádio Difusora FM nesta semana.
A atividade delegada englobará a atuação do policial militar ambiental que está de folga em atividades de fiscalização ambiental e no patrulhamento rural. A Policia Ambiental vai suprir com a atividade delegada a falta de pessoa e de equipamentos da prefeitura para essa fiscalização.
“Com o convênio, vamos utilizar o policial militar ambiental de folga para fazer essa fiscalização ambiental, como queima de resíduos na área urbana e destinação irregular dos resíduos. Além disso, vamos atuar também no patrulhamento rural auxiliando os moradores na questão da segurança pública, atuando na prevenção de furtos, roubos em propriedades rurais”, comentou a tenente.
BALANÇO
Na entrevista, ela fez ainda um balanço da Operação Piracema concluída em 28 de fevereiro na região do 1º Pelotão de Fernandópolis. Segundo ela, foram 575 ocorrências atendidas no período de 1º de novembro a 28 de fevereiro, das quais 144 relacionadas à pesca. Foram 103 autos de infração ambiental e R$ 203 mil em multas aplicadas. No período os policiais ambientais totalizaram 877 horas navegadas com a fiscalização de 1.412 pescadores e 491 embarcações.
“O balanço foi positivo e demonstrou que os pescadores profissionais e amadores já estão conscientes sobre as regras da pesca durante a piracema. Terminada a piracema, os pescadores amadores voltaram aos rios para se divertir e os profissionais liberadors para trabalhar”, ressaltou.
A comandante lembrou que apesar do fim da piracema, há algumas regras que devem ser observadas na pesca profissional, como a questão do uso de redes, e na pesca amadora, relativa a quantidade de peixes (10 quilos, mais um exemplar).
Agora a Polícia Ambiental volta-se para a fiscalização geral (pesca, fauna, flora) já se preparando também para a Operação Corta Fogo para coibir queimadas.
