Em janeiro, devido às chuvas acima da média, Minas Gerais e São Paulo registraram o abrandamento do fenômeno de “seca excepcional” comparação a dezembro.
Na última atualização do Monitor de Secas, a situação de São Paulo seguiu como a mais severa do Brasil em janeiro. Em comparação a dezembro, as áreas com seca excepcional – a mais severa da escala do Monitor – recuaram de 21% para 16% do estado especialmente na região noroeste paulista. Com isso, o estado registrou a condição mais branda desde agosto de 2021, quando 15% de São Paulo passou por seca excepcional. Porém, São Paulo permanece com a seca mais severa entre as 21 unidades da Federação acompanhadas. Desde abril de 2021, a seca é verificada em 100% do estado, sendo o único estado do Sudeste nessa condição.
Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, a maior severidade observada em janeiro aconteceu no Sudeste, que registrou 6% de seca excepcional, a mais severa da escala do Monitor, apesar da melhora das condições em comparação a dezembro.
O Centro-Oeste teve a segunda maior severidade de janeiro com 1% de seca excepcional e 10% de seca extrema. No Sul houve um agravamento do quadro, mas ainda registra uma severidade menor que o Sudeste e o Centro-Oeste com 7% de seca extrema. Já o Nordeste teve a menor severidade do último mês e foi a única região a não ter registro de seca extrema ou excepcional no período.
Segundo o Monitor, cinco estados registraram seca em 100% do território no último mês: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Três unidades da Federação ficaram livres do fenômeno em janeiro: Distrito Federal, Espírito Santo e Maranhão. Os demais 13 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 17,3% e 97,9% de suas áreas com o fenômeno, sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.