A vida não espera. Para ela, não importam as circunstâncias, não existe lugar e nem hora marcada. Em meio a pandemia da Covid-19, casamentos foram adiados, festas desmarcadas, mas a natureza não espera quando se trata de partos. Em meio a pandemia, iniciada em março, a “cegonha” não parou.
Números do Cartório de Registro Civil de Fernandópolis mostram que entre março de 2020, quando o coronavírus chegou à cidade, até março deste ano, foram foram 753 registros de nascimento. Não significa que todas as crianças nasceram aqui na cidade, mas são dados de registros
A “cegonha” entregou para mães de primeira viagem, ou mães com experiência, 386 bebês do sexo masculino e 367 do sexo feminino, média de dois bebês por dia. Entre os cinco nomes mais registrados estão Pedro, Miguel Heitor, Lorenzo e Enzo para os meninos e Helena, Antonella, Júlia, Sofia e Maria Helena para as meninas.
Na virada do ano, o casal Amanda Silva e Cleomar Costa Silva receberam Gael Henrique, o primeiro bebê a nascer em Fernandópolis, uma hora e 35 minutos após a virada do ano. “Foi um presente que Deus me deu. Esse ano que passou foi tão difícil, é um sinal de esperança pro mundo. Chegar 2021 com um presente desse é maravilhoso, só tenho a agradecer”, contou emocionada Amanda, a primeira mãe de 2021.
Há pouco mais de um ano o mundo era outro. Quem já esperava por um bebê, se preocupava com questões comuns a muitas mamães, mas ainda não podia sequer imaginar uma pandemia instalada quando estivesse justamente prestes a dar à luz ou com um recém-nascido nos braços pela primeira vez.
Além de medo e angústia por conta do novo coronavírus, alguns aspectos práticos precisaram ser alterados na rotina dessas mulheres para se adequar aos protocolos de segurança com distanciamento social para proteger mãe e filho.
Para garantir a segurança na chegada dos novos habitantes do planeta em meio à turbulência da pandemia que ainda vivenciamos, a Santa Casa de Fernandópolis elaborou uma série de protocolos de segurança. Tudo para garantir que o momento fosse apenas de felicidade.
Para diminuir os riscos de contaminação, a área denominada de materno-infantil que compreende a Maternidade, Pediatria e centro obstétrico foram protegidas. Com a recente reforma da Unidade III, houve a realocação da Maternidade que passou a ocupar área específica da unidade que também abriga a Pediatria.