O Governo Federal está analisando a viabilidade econômica para criar o Benefício de Inclusão Produtiva pelos próximos três meses para compensar o fim do auxílio emergencial. O valor de R$ 200 por mês deve ser pago para até 30 milhões de pessoas que não tem carteira assinada e estão fora do Bolsa Família.
Há também um estudo para aumento transitório do valor médio para quem já recebe o Bolsa Família. Nos próximos dias, integrantes da equipe econômica e da articulação política do governo vão iniciar conversas com deputados e senadores para negociar aprovação imediata dessa cláusula dentro da PEC do Pacto Federativo.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, iniciou conversas nos últimos dias com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira sobre o cenário atual. Ele reconhece que será preciso uma solução rápida para a crise, mas sem comprometer as futuras gerações.
Segundo integrantes da equipe econômica, o protocolo de crise já foi acionado como no ano passado, com antecipação do 13º salário e do abono salarial. Mas para novos gastos, será preciso aprovar a cláusula emergencial por causa das limitações constitucionais do teto de gastos e da regra de ouro.
No ano passado, foi aprovada a PEC do Orçamento de Guerra, que permitiu o pagamento do auxílio emergencial e de outras medidas. Mas agora, o governo quer uma solução definitiva dentro do Pacto Federativo.