Área do antigo almoxarifado é avaliada em R$ 4,2 milhões para venda

20 de Agosto de 2025

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Área do antigo almoxarifado é avaliada em R$ 4,2 milhões para venda

Já está na Câmara de Fernandópolis, o projeto que autoriza o Executivo a vender por licitação pública a área do antigo Almoxarifado de Fernandópolis, desativado neste ano. O valor dos três lotes que compõe a área está avaliado em R$ 4,2 milhões. Esse será o valor mínimo fixado para a venda. 
Encravado entre os bairros São Lucas, São José, Vila Neves, Loteamento Guedes, Parque das Nações e Hilda Helena, na zona oeste da cidade, o antigo Almoxarifado Geral ocupava essa área há mais de 40 anos. A transferência para o local ocorreu na primeira gestão do ex-prefeito Milton Leão. 
O imóvel é dividido em três áreas, a maior com 35.805,76 m2, e as outras duas, menores, de 5.346,38 m2 e 2.000,00 m2, totalizam 46.274,45m2, avaliada em R$ 4.290.000,00. O projeto que será apreciado pelos vereadores estabelece que esse valor é mínimo para venda e a utilização da área deverá respeitar o que dispõe a Lei de Zoneamento. Os bens arrematados poderão ser pagos em até três parcelas iguais, sendo que o primeiro pagamento deverá ser realizado no prazo máximo de 24 horas após a arrematação. Em caso de opção pelo pagamento a vista, será concedido desconto de 5%. 
Quando anunciou a decisão de mudar o almoxarifado e vender a área em 2019, o prefeito André Pessuto chegou a postar nas redes sociais que o dinheiro auferido na venda da área seria utilizado para a compra da área para onde o almoxarifado foi transferido no Distrito Industrial. 
PROJETO ADIADO
A Câmara de Fernandópolis decidiu adiar a votação do projeto de doação de área com encargos para o Ferro Velho São Paulo, no Distrito Empresarial IV. Na tribuna o vereador João Pedro Siqueira lembrou que a contrapartida da empresa pela área, que inicialmente seria revertida para recuperar o asfalto na Incubadora Empresarial, poderia ser utilizado para iniciar o asfaltamento de trevo da Avenida Marginal Luiz Brambatti, beneficiando empresas como a Tratorres e Ki-Sol que ainda sofrem sem a benfeitoria. Os vereadores decidiram acatar o pedido de vista para gestões junto ao prefeito para se analisar a possibilidade.