Coronavírus leva Apae a adiar Feira do Doce, tradição de quase 50 anos

20 de Agosto de 2025

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Coronavírus leva Apae a adiar  Feira do Doce, tradição de quase 50 anos

O Dia das Mães em Fernandópolis não será igual aos outros. Uma tradição de quase 50 anos foi cancelada por conta da pandemia do coronavírus. Em comunicado postado nas redes sociais, a Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Fernandópolis – anunciou o adiamento.
“A APAE de Fernandópolis comunica que a Tradicional Feira do Doce foi adiada, devido a pandemia, e ainda não há data prevista para sua realização. Agradecemos aos colaboradores que se empenham todos os anos nas doações. Em breve, mais uma vez, precisaremos do apoio de vocês”, postou a entidade. 
Com funcionários em férias e diante do risco de reunir os voluntários para confecção dos doces, a entidade decidiu pelo cancelamento. A Apae estuda realizar a Feira em outra data. 
O evento já estava sendo organizado quando a pandemia chegou e alterou a rotina de todos. A Feira do Doce sempre foi realizada tradicionalmente na véspera do Dia das Mães e era uma doce opção de presentes para as mães. A Feira do Doce era uma das importantes fontes de renda da entidade para manutenção dos projetos sociais. 
Doces que fazem parte da cultura, da alma e do imaginário das pessoas com aquele sabor do interior, da casa de avó não vão estar na praça como nos anos anteriores. Reunir essas delícias e sensações, fazia parte de uma tradição de décadas em Fernandópolis e que neste ano não se repetirá. 
Na lembrança, ficarão os sabores e as texturas irão proporcionar uma viagem para satisfazer todos os gostos. Do famoso bolo Chapéu de Napoleão, o mais solicitado, passando pelos doces de abóbora com coco, com leite e em pedaços, de banana, cidra, doce de leite em pasta, em pingo, talhado, figo, goiaba com leite, em pasta e em pedaços, laranja, mamão em pedaços, mamão enroladinho, paçoca, bombom de cereja, de leite ninho, brigadeiro, brigadeiro de churros, camafeu, olho de sogra, suspiro e geleia de mocotó, que sempre foram confeccionados por mãos de anjo dos voluntários que formam o exército da Apae.