A desvalorização do petróleo e o distanciamento social deixaram o etanol mais barato
Usinas, fazendas, agricultores e milhares de trabalhadores rurais são anualmente mobilizados para colher milhões de toneladas de cana de açúcar, matéria-prima para a produção do etanol. Em 2020, a previsão é de que o Brasil produza uma safra recorde. O país é um dos maiores fornecedores de etanol do mundo e o maior exportador de açúcar da atualidade.
Apesar da expectativa, o cenário econômico para o setor vem sofrendo um duro revés nos últimos meses, provocado pela desvalorização do petróleo e pela queda na demanda por combustíveis. As medidas de isolamento social diminuíram a circulação de pessoas nas cidades, o que forçou o barateamento do etanol. A previsão é de que sejam colhidas 600 milhões de toneladas de cana entre abril e novembro deste ano.
Para manter os mais de dois milhões de funcionários do setor sem contaminação por coronavírus, o setor está adotando algumas medidas preventivas. Para evitar aglomerações, algumas usinas da região aumentaram a frota de ônibus para o transporte dos funcionários.
