Fernandópolis completou em agosto o sexto mês do ano com saldo negativo na geração de empregos com carteira assinada. O saldo, admissões (516) descontadas as demissões (533), ficou no vermelho (-35). Os números são do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgados na quarta-feira, 25, pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.
O desempenho nos oito primeiros meses do ano ainda acumula gordura do impacto positivo nas contratações em fevereiro, quando foi registrado o saldo de 928 empregos, resultado da diferença de 1.468 contratações e 540 demissões.
Em agosto, o comércio fez a diferença na geração de empregos. O setor saiu do vermelho no primeiro semestre para o azul. Foram 228 contratações, contra 154 demissões, saldo de 74 novos empregos criados no mês, refletindo o impacto da expansão de empreendimentos comerciais na cidade, principalmente na área de supermercados, que abriram novas vagas.
Em contrapartida, setores que vinham tendo desempenho positivo acabaram patinando em agosto e ficaram com saldo negativo. São os casos da construção civil, indústria, serviços, agropecuária e até a administração pública.
Na comparação com agosto do ano passado, o desempenho este ano ficou bem abaixo. Em 2018, foram 558 contratações, 423 demissões, com saldo positivo de 130 empregos no mês, desempenho puxado pelo setor de Serviços.
Apesar do sexto mês no vermelho, Fernandópolis acumula de janeiro a agosto, 894 vagas abertas no mercado formal de trabalho, resultado de 5.612 admissões e 4.718 demissões. No acumulado do ano, o setor de construção civil liderou com a criação de 359 novas vagas seguido pelas indústrias, serviços, administração pública e comércio (veja quadros).
Na região, apenas Votuporanga seguiu Fernandópolis com saldo no vermelho. As demais cidades, Rio Preto, Jales, Mirassol e Catanduva, registraram fecharam agosto no azul.