Além do impasse sobre a parcela que poderá ser retirada das contas do FGTS, a Caixa também foi responsável pelo adiamento da liberação dos recursos do fundo. Representantes do banco estatal reclamaram que estava muito em cima da hora para colocar de pé um plano de atendimento aos trabalhadores para o saque.
Em 2017, para que 25,9 milhões de trabalhadores retirassem R$ 44 bilhões das contas inativas do FGTS, a Caixa preparou um esquema de atendimento que previu a abertura das agências mais cedo e nos fins de semana no período de 10 de março a 31 de julho.
Apesar de incluir os saques do FGTS e do PIS/Pasep na solenidade de 200 dias de governo Bolsonaro, o anúncio da medida em detalhes será na semana que vem, informou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A ideia defendida no Ministério da Economia é permitir que os trabalhadores saquem entre 10% e 35% dos recursos das contas ativas do FGTS dependendo do tamanho do saldo que possuem no fundo. A equipe econômica também defende que a mesma proporção seja aplicada às contas inativas.
Outra medida em estudo é limitar os saques para os demitidos sem justa causa. Hoje, é possível resgatar tudo nessa situação. A equipe econômica defende pôr um limite e, para compensar, permitir que, todo ano, seja possível sacar uma parcela no mês de aniversário.