Quem acompanha as redes sociais em Fernandópolis certamente já ouviu falar da influencer digital Bruna Orati. Portadora de uma depressão crônica, Bruna decidiu incentivar seus mais de 38 mil seguidores a se movimentar por meio de ações solidárias e tem encontrado nisso um remédio para sua doença.
Em uma dessa ações, Bruna decidiu angariar fundos para comprar presentes para as crianças assistidas pela Associação Comunitária Maria João de Deus, do Jardim Ipanema, um dos bairros mais carentes da cidade.
Em seu Instagram ela lançou a ideia e recebeu o apoio de seus seguidores. Ela também foi às ruas, conversou com familiares e amigos e já conseguiu comprar vários brinquedos que deverão ser entregues no mês de agosto na entidade com muita festa.
“Fiquei muito feliz com o resultado. Só com uma pessoa eu consegui R$ 400. Mas o que importa não é o valor, mas sim o gesto. Esses dias fui em uma loja com o dinheiro que já tinha arrecadado para comprar um pouco de brinquedos e contei que era para doação. Quando fui passar no caixa, o dinheiro acabou não dando para tudo e dois brinquedos ficaram para traz, ai as meninas do caixa fizeram uma vaquinha entre elas para que eu pudesse levar os dois que faltavam. Isso me emocionou muito, pois provou que não é preciso ter muito para fazer o bem”, contou.
A campanha segue durante todo mês de julho. Qualquer um pode colaborar da forma que puder. “Só peço que as pessoas olhem com amor na hora de doar como se estivessem dando para seus próprios filhos. Não estou falando de coisas caras, tem presentes muito legais de R$ 20, R$ 30 que vão fazer a diferença na vida de uma criança. Também estamos recebendo roupas, cestas básicas que as famílias de lá precisam muito, calçados, enfim, tudo que for para ajudar e vier de coração será muito bem-vindo”, completou.
Quem quiser colaborar com a ação pode fazer a doação de qualquer quantia, roupas, brinquedos, sapatos ou alimentos entrando em contato com a Bruna Orati em seu Instagram (brunaorati) ou diretamente na Avenida Líbero de Almeida Silvares, 2671, Coester.
“Tenho depressão e não tenho vergonha de falar. Essas ações estão servindo como um remédio que me dá forças para lutar contra ela e queria que outras pessoas que também estão sofrendo com essa doença experimentassem esse remédio, pois se está fazendo bem para mim, tenho certeza que fará para elas”, concluiu.