Hospital da Criança estuda caso das gêmeas siamesas de Fernandópolis

20 de Agosto de 2025

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Hospital da Criança estuda caso das gêmeas siamesas de Fernandópolis

O caso das gêmeas siamesas que nasceram terça-feira, 25, em Fernandópolis está sob os cuidados da equipe médica do HCM - Hospital da Criança e Maternidade do de Rio Preto – para onde elas foram transferidas logo após o parto de emergência realizado na Santa Casa. A mãe das gêmeas já teve alta hospitalar.

A Santa Casa de Fernandópolis emitiu uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 26, sobre o parto das gêmeas siamesas. Diz a nota: “A Santa Casa de Fernandópolis informa que nasceram na última terça-feira, dia 25, duas gêmeas siamesas em nosso Hospital. A família, que reside na cidade, estava sendo acompanhada pela equipe do Ambulatório de Alto Risco do Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto (foto), entretanto, em momento de emergência e com trabalho de parto avançado, a mãe foi atendida em nossa Maternidade”.

Prossegue a nota: “Diante do elevado risco à saúde da mãe e das crianças, foi necessária a realização de uma cesariana emergencial, procedimento de alto grau de complexidade, que contou com a participação da equipe médica de ginecologia e obstetrícia, pediatria, anestesiologia, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros que integram nossa equipe multiprofissional, sob a coordenação do obstetra José Roberto Penna, da pediatra Ana Tiemi, anestesiologista Humberto Escobar, enfermeiras Márcia Samartino, Gabriela Duran e Tânia Alessi e fisioterapeuta Liliane Betareli. Com os esforços desta equipe, os procedimentos foram exitosos e resultaram no nascimento das gêmeas siamesas, ligadas pelo tórax, que depois dos cuidados iniciais e da estabilização foram encaminhadas ao Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto, já que não dispomos do serviço de UTI neonatal. A mãe permaneceu internada nesta Santa Casa até a tarde de hoje (quarta-feira), quando recebeu alta hospitalar”, afirma a nota.

Em outro trecho, a nota aponta que “o acompanhamento pré-natal não possibilitava prever se as recém-nascidas apresentariam condições de vida extra útero e a informação fornecida hoje pelo Hospital da Criança e Maternidade de que as crianças estão vivas e passam bem é de grande satisfação para os familiares e para toda a equipe da Santa Casa de Fernandópolis, que não mediu esforços por estas vidas”.

A Santa Casa conclui a nota, “parabenizando e agradecer a toda a equipe médica e assistencial pelo êxito em tal atendimento que é inédito em nosso Hospital”.

Segundo ainda informações, desde o pré-natal a mãe de 21 anos, já sabia que as crianças nasceriam interligadas.

No HCM em Rio Preto, onde as meninas estão internadas, a equipe médica estuda as medidas que serão adotadas, inclusive a possibilidade de cirurgia para separação. Segundo o hospital no caso de Fernandópolis, as bebês nasceram com apenas um corpo (com dois braços e duas pernas) e duas cabeças.