A morte da universitária Joyce Gonzaga, de 23 anos, após um acidente no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a marginal Luiz Brambati, na noite de segunda-feira, 13, reacendeu o debate sobre a implantação de mão única de direção nas marginais fernandopolenses. O tema foi debatido na sessão de ontem, 14, da Câmara Municipal.
A reivindicação para implantação de mão única de direção nas marginais Litério Grecco e Luiz Brambati é antiga, mas até hoje não há sequer previsão. Na gestão passada, o então secretário de Trânsito, Ricardo Corrêa chegou a prometer, no início do mandato, a mudança nas vias, porém, quatro anos se passaram e ele não conseguiu cumprir a promessa.
O mesmo aconteceu quatro anos antes, quando o prefeito era Luiz Vilar e nada. Já na atual gestão, o secretário de Trânsito Ederson José da Silva não chegou a prometer, mas afirmou que a mudança seria vital para o desenvolvimento da cidade.
“Implantar mão única nas Avenidas Marginais Litério Grecco e Luiz Brambati é vital para o desenvolvimento da cidade. É urgente e necessário. Como condutor e se dependesse de mim, seria o tempo apenas de conscientizar a população para adotar a medida, mas é necessário completar os estudos de logística da área”, afirmou em entrevista à Rádio Difusora no início do ano passado.
Política seria o motivo da medida ainda não ter sido adotada. Todos os estudos, já estariam prontos desde 2013, mas o lobby de alguns empresários que temem ser prejudicados, mantém o projeto na gaveta.
“Acabamos de perder mais uma vida, vamos esperar perder outra?”, questionou o vereador João Pedro Siqueira (PTB) na Tribuna da Casa.