Casas abandonadas no Santa Bárbara voltam a ser questionadas na Câmara

20 de Agosto de 2025

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Casas abandonadas no Santa Bárbara voltam a ser questionadas na Câmara

Há pelo menos dez anos os moradores do Jardim Santa Bárbara e adjacências são obrigados a conviver com um problema que parece não ter solução, ainda mais com o poder público pouco fazendo para tentar resolver. Essa semana, a situação voltou a ser debatida na Câmara Municipal, por meio de um requerimento do vereador Salvador de Castro (PDT). 

Trata-se de um residencial inteiro, com mais de 20 casas, totalmente abandonado.  As consequências são óbvias: mato, sujeira, escorpiões e outros insetos, além de vândalos, usuários de drogas e casais inconsequentes que usam os imóveis abandonados como quarto de motel. 
“Os moradores de lá já não sabem mais o que fazer, pois uma área daquele tamanho totalmente abandonada só atrai coisa ruim e pessoas mal-intencionadas. Nossa assessora me acompanhou até lá e tudo que ela queria era ir embora, pois estava apavorada e não é por menos”, frisou o vereador na tribuna legislativa. 
Os imóveis foram construídos e pertencem a uma empresa de Votuporanga. Ela foi a responsável pelo empreendimento que deu origem ao Santa Bárbara com a construção de dezenas de moradias populares. Porém, em suas últimas unidades acabou perdendo o folego financeiro e abandonou a obra, isso há pouco mais de dez anos. 
Desde então o local virou alvo de reclamações constantes dos moradores, que já não aguentam mais conviver com a insegurança e a sujeira dos vizinhos indesejados. 
“Isso aqui é uma pouca vergonha. Já cansamos de reclamar, mas ninguém nunca faz nada para resolver. A gente sabe que é de uma empresa privada, mas a Prefeitura tinha que tomar uma providência pelo menos para que eles limpem aqui e cuidem para não virar a bagunça que é todas as noites”, disse Edmar da Silva, morador do bairro. 
Salvador questionou exatamente o que a Prefeitura já fez nesse sentido, se a empresa já foi citada e quais providências foram tomadas para que a área seja cercada. O município tem até 15 dias para responder.