A Câmara Municipal de Fernandópolis voltou ontem, 7, ao ritmo de sessões ordinárias após o recesso de julho. Uma das primeiras discussões já no retorno foi em relação à redução do expediente nas repartições públicas municipais, que foi efetivada por decreto pelo prefeito André Pessuto (DEM) durante a greve dos caminhoneiros e ainda perdura.
Um requerimento do vereador João Pedro Siqueira (PTB) questiona o que essa redução está representando aos cofres públicos.
“Acredito que assim como eu, todos os demais vereadores estejam recebendo reclamações da população sobre a diminuição do expediente. Acredito então que para a Prefeitura tomar uma atitude dessas esteja realmente valendo a pena, por isso peço nesse requerimento o encaminhamento de documentos que comprovem se realmente estamos economizando. Talvez esteja na hora de se repensar e ver se este horário, como está, realmente está atendendo a nossa população”, disse João Pedro.
Os demais vereadores também demonstraram inconformismo em relação ao tema e pediram que a Prefeitura repense sobre a real necessidade dessa redução.
“Nós estamos vivendo em uma época de crise, de dificuldade financeira a Prefeitura endividada, mas a gente tem que saber se estamos economizando de fato, o que estamos economizando? Para o atendimento ao público isso está sendo muito prejudicial, agora se está sendo realmente bom para o município isso precisa ser demonstrado”, completou Maiza Rio.
