Apesar da crise econômica que atinge o Brasil, com reflexo direto na geração de empregos, Fernandópolis melhorou sua posição no IFDM – Indice Firjan de Desenvolvimento Municipal, relativo a 2016 divulgado nesta quinta-feira, 29, pela Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. O índice avalia as vertentes Emprego e Renda, Educação e Saúde. O IFDM de Fernandópolis ficou em 0,8596 (quanto mais perto de 1, melhor o grau de desenvolvimento) e a cidade ocupa 44ª posição entre os 5.471 municípios brasileiros.
A cidade saltou da 131ª no ranking nacional em 2015 para o 44º lugar, com alto desenvolvimento. Na região, ficou atrás apenas de Olímpia, que ocupa a segunda posição do ranking e São José do Rio Preto, que está em 14º. Outras cidades da região aparecem mais distantes no ranking. Mirassol em 50º, Catanduva em 79º, Votuporanga em 90º e Jales em 216º.
Nas três vertentes avaliadas, Fernandópolis obtém melhor desempenho em Educação A cidade saiu do 88º lugar em 2014, para a 39ª posição em 2016 (índice de 0,9917). Houve também avanço na Saúde que saiu da 884º lugar no ranking nacional para 607º (índice de 0,9061).
A crise econômica que atinge o Brasil fez com que Fernandópolis retrocedesse na vertente Emprego e Renda nos anos de 2014 e 2015, quando teve desenvolvimento considerado regular. A cidade recupera o grau de desenvolvimento moderado neste quesito e fica em 276º lugar no ranking (índice de 0,6811).
Com o fechamento de vagas (quase 3 milhões a menos em 2015 e 2016) em mais da metade dos municípios brasileiros o IFDM está no menor patamar desde o início da série histórica em 2006. Fernandópolis, por exemplo, perdeu cerca de 3 mil empregos com carteira assinada por conta da crise.
Elaborado desde o ano-base 2005, o IFDM se tornou referência no país, por ser o único índice anual que acompanha as três principais áreas de desenvolvimento – Emprego & Renda, Educação e Saúde –, com recorte municipal e cobertura nacional.
O resultado de 2016 mostra que alto grau de desenvolvimento é para poucos: apenas 431 municípios (entre eles Fernandópolis) estão com mais de 0,8 ponto - a maior parte nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.Norte e Nordeste registraram avanços, mas não a ponto de mudar o quadro de desigualdade regional do Brasil. Juntos, concentraram 96% dos municípios menos desenvolvidos. Entretanto, a proporção de cidades do Nordeste entre os 500 menores IFDMs caiu de 79,4%, em 2006, para 68%, em 2016, enquanto os do Norte saltaram de 16,6% para 28,4%, no mesmo período.
Entre os 5.471 municípios monitorados pelo IFDM Brasil, Louveira, no interior de São Paulo, se manteve na liderança pelo segundo ano consecutivo, com 0,9006. A cidade, sede de multinacionais, entre elas a DHL, foi a única a registrar índice acima de 0,9. Olímpia, na região noroeste, é a segunda do Brasil no ranking nacional.