As vacinações contra febre aftosa e brucelose no Estado de São Paulo foram prorrogadas pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo até o dia 15 de junho. O prazo terminaria nesta quinta-feira, 31. A Resolução SAA N°24, de 30 de maio de 2018, será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira. A decisão foi tomada em função da paralisação dos caminhoneiros, que ainda reflete em todo o País.
A data limite para informar a vacinação contra as duas doenças também foi prorrogada, para o dia 22 de junho. De acordo com a Resolução, a prorrogação considera "a recente paralisação nacional dos caminhoneiros e transportadores de cargas, que dificulta para o produtor rural a aquisição de vacinas contra a Febre Aftosa, bem como a vacinação do rebanho e o respectivo registro da vacinação".
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Deixar de vacinar ou comprovar a vacinação dentro do prazo sujeita o criador a multas de cinco ufesps (R$ 128,50) por cabeça por deixar de vacinar, e três Ufesps (R$ 77,10) por cabeça por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) é R$ 25,70.
Nesta fase, deverão ser vacinados todos os bovídeos do rebanho paulista, de 11 milhões de cabeças, independentemente da idade. Na região de Rio Preto, a meta é imunizar 100% dos 475.730 animais. Em novembro, o índice de vacinação no Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) foi de 99,28%, ou seja, 472.292 cabeças.
A declaração da vacina da aftosa e da brucelose pode ser feita por meio do sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave). O criador deve ter o cadastro ativo no sistema gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/.
Até o início da semana, o EDA – Escritório de Defesa Agropecuária – de Fernandópolis havia atingido a marca de 62% do rebanho vacinado.