Potencial de consumo de Fernandópolis ultrapassa R$ 2,3 bi, aumento de 31%

20 de Agosto de 2025

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Potencial de consumo de Fernandópolis ultrapassa R$ 2,3 bi, aumento de 31%

Com alta de 31,5% no potencial de consumo, Fernandópolis saiu da 346º posição no ranking nacional em 2017 para 301º lugar este ano, ou seja, ganhou 41 posições no ranking do IPC Maps, estudo que traça o perfil de consumo dos municípios. Neste ano, a projeção indica que o volume vai chegar a R$ 2,3 bilhões, contra R$ 1,7 bilhão do ano passado. Fernandópolis também subiu no ranking estadual, saindo da 103ª posição para 91ª. Em termos reais, a cidade aumenta em R$ 500 milhões o seu potencial de consumo. 

Para especialistas os números mostram recuperação econômica sólida. Aponta o crescimento da renda e expansão da atividade econômica.  No caso de Fernandópolis, a economia vinha praticamente estabilizada nos últimos dois anos, já que o potencial de consumo de 2016 para 2017 representou apenas um acréscimo de R$ 40 milhões, de acordo com a projeção do IPC Maps.
Com o impacto do crescimento previsto de 31,5% para este ano, as classes B e C puxam a projeção para cima. A classe B ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão, 30% a mais que no ano passado, enquanto a classe C pula de R$ 673 milhões para R$ 913 milhões, ou seja, 35% a mais. As classes B e C respondem por 89% do consumo. A classe D/E passou de R$ 83 milhões para R$ 92 milhões. Houve queda no consumo da classe A, de R$ 156 milhões no ano passado para R$ 149 milhões este ano, redução de 4,7%.  As classes A, D e E, representam apenas 10,8% do potencial de consumo.
Se o maior potencial de consumo está na classe B, com 6.873 domicílios (27,6%) do total, a maioria da população fernandopolense é formada por consumidores que estão na classe C. São 13.584 domicílios, que representam 54,6% do total. A classe A tem apenas 382 domicílios, que representam 1,5% do grupo. As classes D e E, são 4.024 domicílios, 16,2%.
As despesas com manutenção da casa continuam sendo as que mais recebem investimentos das famílias de Fernandópolis.  O estudo do IPC Maps mostra que, neste ano, os gastos devem chegar a R$ 627 milhões, o que representa 29% a mais que em 2017. Em seguida vem alimentação no domicilio com R$ 245 milhões. O fernandopolense prevê gastar ainda R$ 112 milhões com veículos, R$ 16 milhões com fumo e R$ 67 milhões com materiais de construção.